sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

REGIMENTO INTERNO

ARTICULAÇÃO MUSICAL PERNAMBUCANA
REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I
DA ENTIDADE, SEUS FINS, OBJETIVOS, SEDE, REPRESENTAÇÕES, SÓCIOS, ADMINISTRAÇÃO E ELEIÇÕES.


Artigo 1o - A AMP - ARTICULAÇÃO MUSICAL PERNAMBUCANA, fundada aos 30 de Outubro de 2003, tem como sede a Cidade do Recife, PE e terá Unidades Representativas (UR) onde se fizer necessário, sendo as mesmas regidas pelo Estatuto da Entidade e pelos seus respectivos Regimentos Internos que podem conter tantas clausulas quanto necessárias desde que não contrariem o presente Regimento ou o Estatuto da entidade.

Parágrafo Primeiro – A sede da AMP, na cidade do Recife, PE, passa a denominar-se, para efeitos administrativos, Unidade Central (UC).
Parágrafo Segundo - As representações da AMP terão o mesmo modelo de entidade civil sem fins lucrativos, sendo dotadas de autonomia política, administrativa, financeira e patrimonial e, no exercício desses direitos, devem atender aos mesmos objetivos estabelecidos no Estatuto da Entidade.

Artigo 2o - A AMP e suas Unidades Representativas tem como objetivo a defesa dos direitos e interesses dos seus associados, sendo estes profissionais da área musical, bem como da musica e da cultura musical do Estado de Pernambuco, tudo de acordo com o Estatuto da Entidade.

Artigo 3o - Será criado o Conselho Consultivo, composto de três membros apontados pela Coordenação Geral ou pela Assembléia, escolhidos preferencialmente entre os sócios fundadores, e que terá as seguintes atribuições:

I. Acompanhar e fiscalizar a atuação da Entidade e de suas Unidades Representativas;
II. Apresentar sugestões de pauta, projetos e ações para a apreciação em reuniões da diretoria e assembléias;
III. Dirimir questões referentes a recursos apresentados contra decisões da Diretoria, por parte de qualquer dos sócios, desde que referendados por pelo menos dois terços do sócios em pleno gozo de seus direitos.

Parágrafo Único – a participação de convidados no Conselho Consultivo deverá ser referendada pela Coordenação Geral e aprovada em Assembléia pela maioria simples, ou seja, cinqüenta por cento mais um (50% + 1).


Artigo 4o - São objetivos da AMP:
I. divulgar as atividades da entidade e de suas representações junto aos sócios, através de email e sítio específico na Internet, com o objetivo de manter permanentemente informada, de modo a tornar possível sua influência nos destinos da entidade;
II. representar os interesses dos sócios sob sua jurisdição, junto aos órgãos públicos e privados, bem como junto a qualquer instância administrativa ligada à gestão cultural e também judicial onde se fizer necessário;
III. promover a integração dos músicos e profissionais do setor, através de debates, seminários, palestras e afins;
IV. promover a integração permanente entre os músicos no Estado de Pernambuco na defesa de interesses comuns;
V. promover a colaboração e intercâmbio com entidades e órgãos públicos e movimentos sociais organizados ligados à cultura em níveis local, regional, nacional e internacional;
VI. promover estudos com vistas à solução de problemas específicos da entidade e suas representações;
VII. garantir o pluralismo e a democracia interna da Entidade e suas representações através do estímulo à efetiva participação dos seus sócios.


Artigo 5o - São deveres da AMP e suas Unidades Representativas:
I. manter um sistema permanente de informações entre a UC, UR's e todos os associados;
II. divulgar as atividades da entidade e suas representações para a sociedade como um todo da melhor forma possível, através da Internet, impressos, rádio e/ou TV;
III. encaminhar propostas e sugestões aos órgãos públicos de gestão cultural;
IV. promover o fortalecimento e o prestígio da entidade bem como dos profissionais do setor;
V. cumprir o Estatuto da AMP e seu Regimento Interno;
VI. promover e defender os direitos dos sócios.

Artigo 6o - A AMP – Articulação Musical Pernambucana, tem sede e foro na cidade do Recife, Estado de Pernambuco.

Artigo 7o - A duração da AMP é por tempo indeterminado.

CAPÍTULO II
DOS ASSOCIADOS

Artigo 8o - Podem ser associados da AMP e, conseqüentemente, de suas unidades representativas, todos os profissionais qualificados no artigo tal paragrafo tal (falta consultar o Estatuto que encontra-se com o contador) do Estatuto da Entidade que se comprometam a cumprir o que rezam o Estatuto e o Regimento Interno da Entidade.

Artigo 9o - A filiação na qualidade de Sócio Efetivo é condicionada ao preenchimento de ficha padrão e declaração de conhecimento e aceitação do Estatuto da AMP e deste Regimento Interno.

Parágrafo 1o - A Diretoria verificará o cumprimento dos Artigos 8o e 9o e formalizará a admissão do Sócio mediante pagamento de taxa de inscrição que será revertida para a manutenção dos custos de funcionamento da Entidade.

Parágrafo 2o - Em caso de indeferimento do pedido de filiação, caberá recurso a Coordenação Geral, em primeira instância, e à Assembléia Geral, em última instância.

Artigo 10 - São direitos do Sócio que estiver em dia com suas obrigações:
I. votar e ser votado;
II. participar de Assembléia Geral;
III. usufruir dos benefícios e da assistência prestados pela entidade;
IV. fiscalizar o funcionamento da Entidade e sobre ele se manifestar;
V. solicitar convocação de Assembléia Geral mediante documento, expondo os motivos da convocação e a pauta, subscrito por, no mínimo, 10% (dez por cento) dos sócios;
VI. recorrer de decisão da Diretoria ao Conselho Consultivo e à Assembléia Geral.
VII. usufruir e utilizar do patrimônio da entidade de acordo com as normas estabelecidas pela direção;
VIII. participar das atividades promovidas pela entidade (shows; oficinas; palestras; etc), desde que esteja apto e de acordo com as normas específicas estabelecidas pela direção e eventuais parceiros para cada atividade;
IX. apresentar propostas de ação e projetos que serão colocados em votação nas reuniões de diretoria;
X. prestar serviço remunerado para a entidade, desde que esteja qualificado para o mesmo e mediante aprovação da Diretoria;


Parágrafo único - O direito de votar e ser votado previsto no inciso I deste artigo aplica-se apenas aos sócios efetivos que estiverem em dia com suas obrigações.

Artigo 11 - São deveres do sócio:
I. votar e ser votado;
II. participar da Assembléia Geral;
III. usufruir dos benefícios e da assistência prestados pela entidade;
IV. acatar as decisões e deliberações da Assembléia Geral e as de caráter geral da Coordenação e Diretoria da entidade;
V. trabalhar pela realização dos objetivos da AMP;
VI. obedecer a este Regimento e ao Estatuto da AMP;
VII.exercer, com diligência, os cargos para os quais for eleito ou que lhe forem confiados;
VIII. agir segundo os princípios da ética profissional;
IX. pagar a contribuição estipulada pela diretoria;
X. zelar pelo patrimônio da entidade observando os aspectos legais nas questões administrativas, de patrimônio e prestação de serviços;
XI. tratar com respeito e deferência todos os membros da direção e do quadro de sócios;
XII. zelar pelo nome e a imagem da entidade

Artigo 12 - Poderá ser punido, até com a exclusão do quadro de sócios da AMP, após sindicância e apreciação da Assembléia Geral, o sócio que cometer infração regimental ou estatutária.

Parágrafo único - O desligamento espontâneo de qualquer sócio será feito mediante requerimento à Coordenação Geral.

Artigo 13 - Os sócios da AMP não responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais da mesma.

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Artigo 14 - São órgãos diretivos e administrativos da AMP:
I. Assembléia Geral;
II. Conselho Consultivo;
III. Diretoria;
IV. Conselho Fiscal;
V. Coordenação Geral.

Parágrafo único - Os membros de qualquer desses órgãos não podem ser, simultaneamente, membros de outro, exceção feita à Assembléia Geral.


SEÇÃO I
DA ASSEMBLÉIA GERAL

Artigo 15 - A Assembléia Geral é o órgão supremo de deliberação da AMP a cujas deliberações todos se submetem, ainda que ausentes ou discordantes.

Parágrafo Único – As questões administrativas serão votadas em reunião de Diretoria.

Artigo 16 - A Assembléia Geral realizar-se-á:
a) Ordinariamente no segundo semestre do ano por convocação do Coordenador Geral da entidade, para:
I. apreciar e deliberar sobre o relatório anual e as contas da Diretoria relativas ao exercício findo, após parecer do Conselho Fiscal;
II. apreciar e deliberar sobre o plano de atividades e o orçamento das receitas e despesas da Diretoria para o exercício seguinte;

b) Extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador Geral ou por, pelo menos, dois terços dos sócios para:

I. aprovar e modificar o presente Regimento ou o Estatuto;
II. apreciar e deliberar sobre sugestões, atos e resoluções , mediante recursos formulados por qualquer sócio em pleno gozo dos seus direitos;
III. excluir sócios e destituir membros dos órgãos da entidade;
IV. eleger membros para os órgãos da entidade nos casos de substituição ou vacância
V. deliberar sobre a dissolução da AMP;
VI.instituir comissões, grupos de trabalho e eleger representantes junto às instâncias deliberativas de órgãos públicos ou privados ligados à gestão cultural;
VII. deliberar sobre a criação de UR’s (unidades representativas) da AMP e nomear os responsáveis pelas mesmas;
VIII. deliberar sobre as demais questões previstas neste Regimento;
IX. deliberar sobre casos omissos.


Artigo 17 - O ato de convocação de Assembléia Geral será feito pelo Coordenador Geral da AMP, com menção de data e local, com pelo menos 48 (quarenta e oito) horas de antecedência e divulgação da pauta proposta.

Parágrafo Único - As Assembléias Gerais Extraordinárias previstas nos Parágrafos 1o e 2o do Artigo 20 serão convocadas mediante edital publicado através de comunicação direta com os sócios via email e publicação no sítio da Entidade na Internet, contendo a pauta específica com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis da data da mesma.

Artigo 18 - A Assembléia Geral se instalará com a presença mínima de 30% (trinta por cento) dos sócios, em primeira convocação, e em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após a primeira, no mesmo local, com qualquer número de sócios presentes.

Parágrafo Único - As mesas diretoras das reuniões da Assembléia Geral serão normalmente constituídas por dois membros da diretoria e um representante da plenária indicado pela Assembléia Geral.

Artigo 19 - Uma vez instalada, a Assembléia Geral apreciará a pauta proposta, podendo incluir ou excluir pontos, bem como modificar a ordem expressa na convocação exceção feita ao disposto no Artigo 20, Parágrafo Único.

Parágrafo Único - A Assembléia Geral deliberará exclusivamente sobre os pontos da pauta aprovada.

Artigo 20 - A Assembléia Geral decidirá pelo voto da maioria simples dos sócios da AMP presentes, salvo o disposto no parágrafo seguinte:

Parágrafo Único - Exigir-se-á o voto favorável da maioria absoluta (cinqüenta por cento mais um) dos sócios, em Assembléia Geral especificamente convocada para:

I. a dissolução da AMP;
II. destituição da Diretoria ou de qualquer dos seus membros ou exclusão de qualquer membro do quadro de sócios da Entidade;
III. autorização para alienação de bens com valor superior à dois (2) salários mínimos;


SEÇÃO III
DA DIRETORIA


Artigo 21 - A Diretoria é o órgão executivo da AMP, e se compõe de seis membros: Coordenador Geral, Coordenador Financeiro, Coordenador Administrativo e conselheiros fiscais.

Artigo 22 - Os membros da Diretoria serão eleitos por votação direta e secreta, pelos sócios, na última semana de Abril ao final de cada mandato.

Artigo 23 - A Diretoria decidirá sobre a utilização do direito da licença parcial ou total de seus membros para o exercício do mandato, conforme estabelece a legislação em vigor.

Artigo 24 - São atribuições da Diretoria:

I. cumprir e fazer cumprir o Estatuto ao AMP e este Regimento, os regulamentos e normas administrativas da AMP, assim como as decisões das Assembléias Gerais e do Conselho Consultivo;
II. organizar os serviços administrativos internos da AMP;
III. elaborar o plano de atividades e o projeto de orçamento anual, remetendo-os para apreciação do Conselho Fiscal até 15 (quinze) dias antes da Assembléia Geral Ordinária, para aprovação, conforme disposto no Artigo 16, alínea a, inciso II;
IV. elaborar o relatório anual a ser apresentado ao Conselho Fiscal até 15 (quinze) dias antes da Assembléia Geral Ordinária, para aprovação conforme disposto no Artigo 16, alínea a, inciso I e II;
V. encaminhar sobre a exclusão de sócios do quadro social, de acordo com o Artigo 12;
VI. reunir-se, pelo menos uma vez por mês e sempre que for necessário;
VII. reunir-se em sessão conjunta com o Conselho Consultivo anualmente e extraordinariamente sempre que necessário;
VIII. dar posse à Diretoria eleita para o mandato seguinte;
IX. dar posse aos sócios e convidados eleitos para o Conselho Consultivo;
X.organizar departamentos para desenvolver atividades sócio-culturais, de relações sociais, jurídicas e outras que se fizerem necessárias;
XI. admitir e demitir funcionários;
XII. contratar e adquirir bens e serviços.


Artigo 25 - São atribuições do Coordenador Geral:

I. representar a AMP ativa e passivamente em Juízo ou fora dele;
II. convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
III. convocar e instalar a Assembléia Geral;
IV. nomear comissões de caráter transitório para representar a AMP com aprovação da Assembléia Geral;
V. abrir, rubricar e encerrar os livros da AMP;
VI. assinar a correspondência oficial da AMP e toda a correspondência que estabeleça quaisquer obrigações para a AMP;
VII. movimentar, com o Coordenador Financeiro em exercício, as contas da AMP;
VIII. convocar reuniões do Conselho Consultivo de acordo com o Artigo 24.

Artigo 26 - São atribuições, pela ordem, do Coordenador Administrativo e do Coordenador Financeiro:

I. assessorar o Coordenador Geral e substituí-lo em suas faltas e impedimentos;
II. assumir a Coordenação Geral no caso de vacância de cargo.


Artigo 27 - São atribuições do Coordenador Financeiro:
I. encarregar-se do expediente e da correspondência da AMP;
II. ter sob sua guarda e responsabilidade o arquivo da Secretaria;
III. secretariar as reuniões da Diretoria;
IV. assinar com o Coordenador Geral toda correspondência que estabeleça quaisquer obrigações para a AMP;
V. assumir outras responsabilidades previstas nas regulamentações internas e no Estatuto;
VI. ter sob a sua guarda e responsabilidade os valores da AMP;
VII. efetuar recebimentos e pagamentos, registrando-os em livros especial e contabilizando-os adequadamente;

VIII. apresentar ao Coordenador Geral balancetes trimestrais e um balanço anual a ser submetido ao Conselho Fiscal, este, até 30 (trinta) dias antes da Assembléia Geral Ordinária;
IX. organizar, anualmente, o inventário patrimonial da AMP e apresentá-lo ao Presidente, para submetê-lo à aprovação da Diretoria;
X. depositar em nome da AMP, em banco oficial, toda a quantia superior a dois (2) salários mínimos, tomando-se como base o maior salário mínimo vigente no País, e movimentar com o Coordenador Geral as contas bancárias da AMP;
XI. apresentar o balanço ao Coordenador Geral até 15 (quinze) dias após o término do seu mandato.




SEÇÃO IV
DO CONSELHO FISCAL


Artigo 28 - O Conselho Fiscal, órgão consultivo da AMP, é constituído por 3 (três) membros eleitos pela Assembléia Geral juntamente com os membros da Coordenação Geral em reunião ordinária a cada final de mandato, no mês de Abril.

Artigo 29 - São atribuições do Conselho Fiscal:

I. emitir parecer sobre aspectos técnicos específicos de gestão financeira da Diretoria, quando solicitado pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Consultivo;
II. elaborar normas complementares a este Regimento necessárias a execução de suas atribuições, para aprovação pela Assembléia Geral.


CAPÍTULO V
DO REGIME ECONÔMICO - FINANCEIRO

Artigo 30 - O exercício financeiro coincide com o período compreendido entre 1o de julho a 30 de junho do ano seguinte.

Artigo 31 - Constituem rendas e recursos financeiros da AMP:

I. as contribuições recebidas de seus sócios, a qualquer título;
II. as importância provenientes de quaisquer acordo ou convênio firmado pela AMP;
III. as subvenções e auxílios, de qualquer natureza, de entidades públicas ou privadas;
IV. as importâncias, receitas e taxas provenientes de vendas, realização de eventos ou publicidades em publicações;
V. quaisquer doações ou legados que lhes sejam destinados;
VI.as receitas provenientes de quaisquer serviços, de promoções, utilização rentável ou alienação do seu patrimônio;
VII. outras receitas que lhes caibam, por decisão legal, jurídica ou contratual.

Artigo 32 - O patrimônio da AMP é constituído pelos bens móveis e imóveis existentes nesta data e que vierem a ser adquiridos.

Artigo 33 - Os valores das contribuições dos sócios serão fixados em reunião de Diretoria.

Artigo 34 - A Diretoria submeterá a aprovação orçamento de receitas e despesas que evidenciem as finalidades dos gastos e manterá os sócios informados sobre sua execução.

Artigo 35 - A alienação do patrimônio ou de suas partes só poderá ser autorizada em reunião de Diretoria, que, para isso, deverá contar com a presença de pelo menos três representantes do quadro de sócios em pleno gozo de seus direitos.

Artigo 36 - A aprovação das contas de exercício anterior pela Assembléia Geral isentará os membros da Diretoria de qualquer responsabilidade relativamente a elas.


CAPÍTULO VI
AS DISPOSIÇÒES GERAIS

Artigo 37 - A AMP poderá ser dissolvida pela Assembléia Geral, especialmente convocada para esse objetivo, e mediante voto favorável de pelo menos 50% + 1 (cinqüenta por cento mais um) dos sócios que estiverem em dia com suas obrigações sociais.

Parágrafo 1o - Decidida a dissolução, o patrimônio da AMP será doado a uma entidade técnica ou científica relacionada ao setor cultural, a critério da mesma Assembléia.

Parágrafo 2o - A Diretoria em exercício, na época da dissolução, ficará responsável pela entrega do patrimônio da AMP à entidade escolhida, na forma do Parágrafo anterior.

Artigo 38 - A reforma do presente Regimento só poderá ser feita em Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim, com o voto favorável de pelo menos 50%+1 (cinqüenta por cento mais um) dos sócios no gozo de seus direitos.

Parágrafo Único - Na convocação para o fim deste artigo deverá constar do edital seu objetivo específico.

Artigo 39 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Assembléia Geral.

Artigo 40 - O presente Regimento entrará em vigor após sua aprovação pela Assembléia Geral Extraordinária convocada exclusivamente com esta finalidade.




DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
DO REGIMENTO INTERNO DA AMP - ARTICULAÇÃO MUSICAL PERNAMBUCANA


Artigo 1o - A Assembléia Geral Extraordinária ao aprovar o presente Regimento reconhece como sócios da AMP, neste momento, todos os Fundadores da entidade, signatários do Estatuto, como também aqueles que, tendo participado de outras assembléias, se fizeram presentes para a apreciação e aprovação do presente Regimento.

Parágrafo 1o – Serão considerados sócios também aqueles que preencheram ficha de inscrição e procederam com o pagamento de taxa de mensalidade com a devida comprovação.

Parágrafo 2o – A efetivação do sócio se dará de acordo com as regras estabelecidas neste Regimento.

Artigo 3o - As primeiras eleições para o Conselho Consultivo da AMP serão realizadas mediante convocação da Coordenação Geral.

Artigo 4o - A Assembléia Geral ao aprovar o presente Regimento reconhece como Diretoria da AMP os membros eleitos para o exercício 2006/2008 bem como aqueles empossados em substituição em Assembléia realizada com esta finalidade aos 17 de Novembro de 200, conforme ata registrada em cartório.

Artigo 5o – Será feito um levantamento do patrimônio da AMP com registro em livro específico.

Artigo 6o - Nos 3 (três) primeiros anos de vigência, o presente Regimento poderá ser reformado em Assembléia Geral Ordinária, com a presença mínima de 50% (cinqüenta por cento) dos sócios no gozo de seus direitos e por deliberações de, no mínimo 2/3 (dois terços) dos presentes, salvo os artigos que exijam quorum qualificado.

Parágrafo 1o - A possível revisão do presente Regimento, prevista no caput, poderá ser solicitada pela Diretoria, pelo Conselho Consultivo, ou pela maioria simples dos sócios da AMP em pleno gozo de seus direitos.

Parágrafo 2o - Decidida esta revisão, cabe à Diretoria inclui-la na pauta da Assembléia Geral Ordinária ou convocar uma Assembléia Extraordinária, divulgando-a, juntamente com a proposta e justificativa, com a antecedência mínima de 10 (dez dias) da data da realização da mesma.

Artigo 8o - Estas Disposições Transitórias entrarão em vigor após sua aprovação pela Assembléia Geral Extraordinária que aprovar o Regimento.



Recife, 27 de Novembro de 2008.




sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reforçando: Assembléia - 5a.Feira - 27/11 - 18h

Caros amigos,

Dando continuidade às ações de estruturação da AMP, venho convidar os interessados para comparecer à Assembléia Geral Extraordinária da AMP - Articuação Musical Pernambucana que ora convocamos com o objetivo de aprovar o Regimento Interno da Entidade.

A referida Assembléia será realizada na sede da entidade à Praça da Idependência, 29, sl 1703, no próximo dia 27 de Novembro de 2008 às 18:00hs, em pimeira convocação, e às 19:00 em segunda convocaçao.É um momento muito importante para definiçao dos rumos da entidade.Contamos com a participação de todos.

Saudações musicais!
Flavio Andrade
Coordenador Geral AMP

Articulação Musical Pernambucana
Praça da Independência, 29, sl 1703
Sto Antonio, Recife - PE

Informe - para colaborar com a cultura do nosso estado.

Fundarpe oferece 44 postos de trabalho nas quatro regiões do Estado

Vagas são destinadas a profissionais com experiência em gestão cultural. Inscrições para seleção simplificada já estão abertas e seguem até o dia 26

A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) está selecionando profissionais experientes, em diferentes áreas de atuação, para trabalhar na função de técnico, analista e designer, tanto na Região Metropolitana do Recife quanto no interior. O período do contrato é de seis meses, prorrogáveis por mais seis, e o total de vagas é 44.

As inscrições para a seleção simplificada já estão abertas e devem ser feitas até o dia 26 deste mês, exclusivamente via Sedex ou correspondência registrada, endereçadas à sede da Fundação, localizada na Rua da Aurora, nº 463/469, Boa Vista, Recife, CEP: 50050-000.

O edital, regulamento, formulário de inscrição, além de anexos e lista de documentos necessários à inscrição estão disponíveis na área Editais, dentro da aba Fomento.

A contratação dos profissionais faz parte da política de dinamização dos equipamentos da Fundação, além de seguir a diretriz de interiorização das ações culturais, uma vez que a iniciativa contempla municípios das Macro-Regiões de Desenvolvimento do Estado.

O quadro de vagas será distribuído da seguinte forma: para a função de Analista em Planejamento, haverá um posto, lotado no Recife, direcionado a pessoas diplomadas em cursos de graduação nas áreas de Ciências Humanas, Sociais ou Aplicadas.

A remuneração mensal é de R$ 2.500,00. Já para o cargo de Técnico em Planejamento, serão quatro vagas, também no Recife, uma das quais destinada a pessoas portadoras de necessidades especiais. Nessa modalidade, serão aceitos candidatos das áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas ou Educação e a remuneração será de R$ 1.890,00.

A função de Analista em Gestão de Equipamentos Culturais é voltada para profissionais formados em Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Educação, Artes e Comunicação, contando com seis vagas, uma delas para pessoas com necessidades especiais. O salário, para este caso, é de R$ 2.500,00 e os selecionados trabalharão no Recife.

A maior concentração de vagas é para a função de Técnico em Gestão de Equipamentos Culturais, cujo número total de postos de trabalho é 30. Isso porque, além da capital pernambucana, os aprovados desempenharão seu papel nas cidades de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, além de Goiana, Palmares, Caruaru, Salgueiro, Triunfo e do território de Fernando de Noronha.

A remuneração é de R$ 1.950,00, direcionada a candidatos com formação em Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Educação, Artes e Comunicação. Uma das vagas é destinada a pessoas com necessidades especiais.

A seleção simplificada também prevê a contratação de dois técnicos – um em Manutenção de Equipamentos Culturais e Patrimônio e outro em Gestão de Acervo Bibliográfico – ambos com salário mensal de R$ 1.900,00, o primeiro na área de Engenharia Civil e/ou Arquitetura e o último em Biblioteconomia. Ainda há uma vaga para pessoas diplomadas em Design, cuja remuneração é de R$ 1.900,00. Para todos os casos, a jornada de trabalho é de 40 horas semanais.

SELEÇÃO – A seleção será feita em duas etapas. A primeira, de avaliação curricular, e a segunda fase de entrevista técnica, de caráter classificatório e eliminatório (ver calendário de ações abaixo). O resultado definitivo da avaliação curricular será divulgado no dia 23 de dezembro, no site da Fundarpe (http://www.fundarpe.pe.gov.br/) e as entrevistas técnicas ocorrem entre 29 de dezembro de 2008 e 13 de janeiro de 2009. O resultado final será divulgado no dia 23 de janeiro de 2009.

BOLSISTAS – Além das 44 vagas oferecidas na seleção simplificada, a Fundarpe vai contratar 65 profissionais recém-formados em várias áreas para trabalhar como bolsistas. As inscrições para o primeiro edital – que oferecerá 32 vagas em Administração, História, Biblioteconomia, Ciência da Comutação, Letras, Ciências Contábeis, Antropologia, Jornalismo e Design – já foram finalizadas e está em curso o processo de análise das propostas enviadas.

As inscrições para o segundo concurso – que visa à contratação de 33 profissionais nas áreas de História, Biblioteconomia, Turismo, Licenciatura em Artes Plásticas, Pedagogia, Letras, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Jornalismo e Administração, para trabalhar junto aos equipamentos culturais da Fundarpe – vai até o dia 29 de dezembro.

Martha Rosa

Convocação Assembléia

Caros amigos,

Dando continuidade às ações de estruturação da AMP, venho convidar os interessados para comparecer à Assembléia Geral Extraordinária da AMP - Articuação Musical Pernambucana que ora convocamos com o objetivo de aprovar o Regimento Interno da Entidade.

A referida Assembléia será realizada na sede da entidade à Praça da Idependência, 29, sl 1703, no próximo dia 27 de Novembro de 2008 às 18:00hs, em pimeira convocação, e às 19:00 em segunda convocaçao.

É um momento muito importante para definiçao dos rumos da entidade.
Contamos com a participação de todos.

Saudações musicais!

Flavio Andrade
Coordenador Geral - AMP
Articulação Musical Pernambucana
Praça da Independência, 29, sl 1703
Sto Antonio, Recife - PE

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Entrevista publicada na revista O GRITO!

Coordenador-geral Flávio Mamoha explica
metas da Articulação Musical Pernambucana
Por Hugo Montarroyos
27 Set, 2004


"Um instrumento jurídico de ação política". É assim que Flávio Mamoha, coordenador-geral da AMP (Articulação Musical Pernambucana) define o grupo. Criado em maio de 2003 para fiscalizar os órgãos públicos, reivindicar direitos de músicos e técnicos de som e apresentar propostas para a consolidação de um mercado musical em Pernambuco, a AMP é uma das criações mais salutares da recente história democrática no Estado. Afinal, é o tipo de discussão que interessa a todas as esferas envolvidas com produção de música: bandas, público, produtores, técnicos, políticos e etc. Ou você acha que vem de onde o dinheiro para a realização de festivais como Abril pro Rock, Rec Beat, PE no Rock e Pré-Amp, só para ficar nos exemplos mais óbvios ?Abaixo você confere a entrevista com Flávio Mamoha, feita no Teatro da UFPE logo após a realização do concurso que indicaria Azabumba como a banda que abriria o show do Capital Inicial. No bate papo, Mamoha conta o que é a AMP, como surgiu, a finalidade da entidade e a polêmica que envolveu a saída do ex-coordenador de música da Secretária municipal de Cultura Zé da Flauta.


Queria que você explicasse o que é a Amp.


Acho que seria legal explicar o contexto que a gente está vivendo. Tem-se discutido muito ultimamente a questão da cultura. E ela (a cultura) é um instrumento poderoso de afirmação de identidade das nações e dos povos. É também um instrumento de transformação social poderoso. E a UNESCO vem recomendando um investimento de pelo menos 3% do PIB em cultura. Enquanto que aqui no Brasil a gente só tem 0,5% do orçamento sendo investido pelo Ministério da Cultura. Então é uma discussão que envolve o poder público. Eu acho que a gente se acostumou com o processo da indústria fonográfica, que acabou gerando uma acomodação dos músicos, que em sua grande maioria ficam tocando nas garagens esperando ser descobertos por alguém de uma grande gravadora. Só que a indústria fonográfica está quebrando.
A produção independente está se expandindo cada vez mais, criando um mercado auto sustentável, e o Estado tem um papel importante a desempenhar diante desse cenário. Como qualquer outra atividade econômica, o Estado tem que incentivar e fomentar a cultura. Principalmente na parte de formação, que é obrigação do Estado. A gente já conversou com o Ministério da Cultura e falamos que aqui em Pernambuco vivemos uma carência muito grande de formação técnica de operadores de som e iluminadores. Aqui em Recife, se tivermos cinco bandas funcionando simultaneamente, você fica sem opção de técnicos de som e de iluminação. Esse é um dos motivos para a gente cobrar do poder público e apresentar propostas.
Outra questão que nos interessa é saber que tipo de evento o Estado vai bancar. Como a comunidade será envolvida nesse evento. Se for na esfera municipal, como o poder municipal vai envolver a comunidade nos eventos bancados pela prefeitura. Uma coisa que a gente questiona também é a proporção do investimento que é feito. Por exemplo: você pega um artista e coloca R$ 60 mil na mão dele. Você está investindo no artista. O que a gente vê acontecer aqui é o seguinte: tem festival que um cara vem de São Paulo e passa quatro dias hospedado bancado com dinheiro público. O cachê dele chega às vezes a R$ 30 ou R$ 40 mil. E no mesmo festival que esse cara vai tocar tem uma banda pernambucana que não tem nem uma Van para buscar a galera. Isso sem falar no cachê. Eu já soube que teve banda tocando por R$ 500. R$ 500 não é cachê!

E não há quem fiscalize isso ?


Não! É aí que surge a AMP. Esse ano a gente conversou com Bruno Lisboa (produtor do FIG) antes do Festival de Garanhuns, e pouco depois a gente soube que numa coletiva ele disse que os cachês das bandas estavam entre R$ 3 e R$ 5 mil. Só que quando foi rolar o Festival de Inverno a gente ficou sabendo que várias bandas receberam propostas de R$ 1,5 mil. E o pior é que a turma topa! Bem, aí a gente foi lá conversar com Bruno Lisboa. Ele não estava sabendo disso, até porque ele terceiriza o serviço. A gente conversou e deu resultado. As bandas passaram a receber R$ 2,5 mil. Não é o ideal ainda, mas pelo menos as bandas receberam um adicional. Esse é um tipo de ação que a AMP se propõe a fazer também.
Estamos acompanhando as políticas públicas e propondo alternativas para os órgãos públicos. Tem várias questões que a gente vem discutindo com a prefeitura e o governo do estado. Tem uma questão polêmica agora em relação a lei de incentivo a cultura, que foi criada para beneficiar produtores e artistas. Mas teve uma mudança estranha. Baixaram uma portaria dando a prerrogativa ao Estado de utilizar até 100% do dinheiro do povo. Isso significa que o Estado está dando um golpe na população!
E ninguém se dá conta disso ?
Não, é porque a coisa é feito muito na…(pausa)

É uma estrutura viciada ?


A estrutura permite esse tipo de coisa. Isso é que é complicado. A gente viu que tinha algo errado e começou a pressionar a coordenadoria de música. A gente pressionou e o cara (o ex-coordenador Zé da Flauta) terminou saindo. Mas a estrutura continua do mesmo jeito. Você até pode mudar a pessoa que coordena, colocar alguém que vai fazer um trabalho legal e tal. Mas se essa pessoa sai e chega alguém escroto, ele tem a condição legal para fazer o que quiser. A gente não pode fazer nada, ou seja, é preciso mexer nas estruturas também.

Como é que nasceu a AMP ?


A gente começou a se reunir com o pessoal do Cascabulho, do Eddie, Bonsucesso, Comadre Fulozinha, Faces do Subúrbio, Spyder.. teve mais gente, certamente estou esquecendo alguém… Além dos representantes dessas bandas, chamamos o pessoal da equipe técnica (que é o meu caso), gente de fotografia, de design, jornalistas, advogados ligados a música… A gente começou a se reunir por conta de uma divergência com a administração municipal.

Isso foi quando ?


Logo depois do carnaval de 2003. A gente começou a cobrar um maior espaço para a nova cena pernambucana no carnaval. Enquanto bandas do sul vinham tocar com cachês altos, as bandas daqui ficavam chupando dedo. Então fomos lá reclamar mesmo. O coordenador de música [nota: coordenador de música da Secretária de Cultura da Prefeitura do Recife] na época tratava todo mundo mal, era mal educado, e tinha critérios bem pessoais. Por exemplo: ele (o ex-coordenador de música Zé da Flauta) queria produzir o disco de Silvério pessoa. E Silvério resolveu chamar outro produtor. Aí o cara (Zé da Flauta), com raiva, passou a não mais chamar Silvério para a programação da prefeitura. Com o Cascabulho foi a mesma coisa. A banda tocou de graça no Marco Zero no dia da vitória de Lula. E durante três anos os caras não participaram de nada da programação. A questão é política mesmo. Política safada. Política escrota mesmo. A Comadre Fulozinha enfrentou o mesmo problema. Tudo isso foi criando uma indignação e a galera resolveu se reunir para fazer alguma coisa.
Articulamos uma reunião com o prefeito (em 2 de maio de 2003) munidos de um documento elaborado a partir de um discurso na imprensa do próprio coordenador de música contrapondo com o discurso do Hamilton Pereira, que foi o responsável pela elaboração do projeto de política cultural do PT, que hoje é o projeto nacional do partido. Foi uma coisa completamente oposta à linha seguida até então de favorecer o mercado, de achar que o que é chique é aquilo que tá na 2moda. E o Hamilton Pereira vinha com uma linha completamente contrária, dizendo que não é possível que o mercado tome conta da cultura, porque os interesses passam a ser meramente comerciais.

Quem era o responsável por toda essa celeuma. Era só o Zé da Flauta ?


O Zé da Flauta juntamente com toda a estrutura que permitia que ele tivesse o poder que estava tendo dentro da Secretaria de Cultura.

O que a AMP já conseguiu de resultado concreto nesse período ?


A gente participou da I Conferência Municipal de Cultura. A partir da conferência a gente conseguiu que no carnaval de 2004 houvesse uma fiscalização de todos os equipamentos e estruturas de todos os palcos. Uma coisa que a gente detectava é que o Marco Zero era o céu, o paraíso com tudo de bom e do melhor. Quando chegava no Alto José do Pinho o pessoal botava o palco de qualquer jeito, utilizava um equipamento que não funcionava direito.A gente propôs, e a prefeitura aceitou, que houvesse essa fiscalização. Teve uma empresa ligada a Amp que apresentou uma proposta muito boa, inclusive competindo com outra empresa, que o próprio Zé da Flauta estava articulando, mas ela acabou perdendo. A gente acabou executando o serviço. Eu participei como técnico de som. E teve um resultado muito bom, revertendo até em economia.
E a outra coisa, que acabou tendo mais visibilidade, foi a realização do Pré-Amp, que, ao contrário do que muita gente pensa, foi um coisa realizada na marra. Porque o secretário não queria, e o Zé da Flauta, menos ainda. Só que as coisas aconteceram de uma maneira lá dentro que a gente conseguiu convencer todas as instâncias de que seria uma coisa positiva. E acabou ficando todo mundo satisfeito. Inclusive o secretário reconheceu o valor e o préstimo que a Amp tá oferecendo para a administração pública.E de lá pra cá a gente vem respeitando essa relação, sempre com atuação crítica, sem fazer conchavo, sem vender a alma para ninguém. Estamos defendo aquilo que acreditamos, tendo como objetivo que Pernambuco venha a ter um mercado auto sustentável. Não queremos favor de ninguém, queremos ações estruturais dentro da cadeia coletiva de música. E vai chegar a um ponto que o mercado aqui em Pernambuco vai querer música pernambucana. Como acontece na Bahia, se bem que lá houve um detrimento, eles abriram mão da qualidade para criar uma indústria.
Tem um exemplo muito legal que é o que acontece no Rio Grande do Sul. Lá existe o apoio do Estado de uma forma democrática (eu estou citando governos do PT mas quero deixar claro que não somos filiados ao partido). Estou dando esse exemplo porque é o que tá chegando mais perto de uma coisa legal. Mas lá no Rio Grande do Sul o PT teve três administrações seguidas e eles fizeram três conferências municipais de cultura. E hoje em dia você tem artista do folclore popular inserido no mercado, vendendo 800 mil cópias lá dentro. Aqui ninguém conhece.. Fazendo um paralelo, seria como se Lia de Itamaracá vendesse 800 mil cópias aqui em Pernambuco. E eu acredito que a gente tem mercado para isso.


Quais são os próximos passos da Amp ?


A gente tá na batalha para confeccionar um catálogo da música pernambucana. Estamos articulando isso com várias instâncias do poder público, juntamente com a iniciativa privada, buscando patrocínio. Queremos confeccionar o catálogo em português e em inglês para apresentá-lo nas feiras de música que rolam mundo afora. É uma forma muito bacana de divulgar a música pernambucana.E fora isso já estamos pensando na segunda edição do Pré-Amp.Independente de quem assuma a prefeitura, nós estaremos prontos e abertos para negociar e criticar, como estamos fazendo desde a fundação da Amp.Afinal, a Amp é um instrumento jurídico de ação política.

é isso… quer participar ou saber mais sobre a AMP ?
Informações com Flávio Andrade Mamoha, coordenador geral da AMP: 8811-2272

Apresentação da AMP, distribuído no Festival Pré-Amp:
Articulação Musical Pernambucana (AMP)


A partir dos Anos 90, o cenário cultural de Pernambuco ganhou uma nova força, com o surgimento de diversos grupos e artistas ligados à música. Foi o aparecimento de algo novo, com inspiração nas raízes da cultura popular numa leitura contemporânea, conectada ao que há de mais atual no campo da tecnologia e da informação. Com um mínimo de organização e recursos, foram conquistados espaços importantes no contexto nacional e internacional. A partir daquele instante Pernambuco confirma sua posição enquanto referência estética.

Apesar das transformações no cenário cultural, do aquecimento da economia, geração de empregos e amadurecimento dos profissionais, do prestígio e reconhecimento, provocados a partir desta nova realidade, ainda é preciso sedimentar as conquistas e fortalecer as estruturas. O movimento esbarrou em diversas dificuldades políticas e de mercado.

É neste contexto que surge a AMP - Articulação Musical Pernambucana. Reunindo músicos, compositores, técnicos, agentes, produtores, jornalistas, designers, fotógrafos, enfim…Profissionais que acreditam e trabalham por uma produção artística de qualidade e pela consolidação de um mercado auto-sustentável e independente, com critérios éticos nas relações.

As propostas iniciais da AMP são:


Articular os atores da cena musical pernambucana, promovendo o debate e a discussão sobre questões referentes à produção musical;


Firmar parcerias com órgãos públicos e entidades não-governamentais, oferecendo apoio técnico para realização de projetos sócio-culturais;


Divulgar informações - obtidas tanto do setor público quanto do privado - sobre mecanismos de incentivo e apoio à realização de projetos musicais;


Realizar oficinas, palestras e seminários objetivando o aperfeiçoamento daqueles que atuam na área e a capacitação de novos profissionais;


Promover o debate e a discussão, junto aos representantes do poder público, sobre as ações e os rumos das políticas públicas relativas ao setor musical.
Saudações Musicais!!!
da Assessoria de Imprensa

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Importante participar!!!

A participação efetiva da sociedade civil nesta nova era das políticas culturais no país requer o conhecimento e debate das propostas. Nesse intuito, o Fórum Permanente de Música de Pernambuco, o Observatório da Realidade Organizacional e o Pontão de Gestão convidam a tod@s para discussão das diretrizes gerais do Plano Nacional de Cultura.

Serviço: Plano Nacional de Cultura (Discussão das diretrizes gerais)
Quando: Terça-feira, dia 26 de agosto, às 18h30min
Onde: Fundaj-Derby
Informações: (81) 2126-7172

Fórum Permanente de Música de Pernambuco (forumdamusicape@yahoo.com.br)

Observatório da Realidade Organizacional (observatorio@ufpe.br)
Pontão de Gestão - UFPE (pontaodecultura@yahoo.com.br)
http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politicas/plano-nacional-de-cultura/

Saudações musicais,
Flávio Andrade (Mamoha)

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sua opinião - seu comentário aqui!

Pessoal,

Abrimos novamente espaço no blog para colhermos informações sobre o Festival Pernambuco Nação Cultural, realizado pela Fundarpe.

A idéia é que as pessoas contem sua experiência - negativa ou positiva - com realção ao festival. Seja do ponto de vista do profissional (quem tocou ou trabalhou nos eventos do festival) ou do público.

A partir das informações colhidas no Blog, será elaborado um documento para ser encaminhado para a Fundarpe com críticas e sugestões.

Vamos participar!

Saudações musicais,
Flavio "Mamoha" Andrade

AMP - Articulação Musical Pernambucana
Praça da Independência, 29, sl 1703
Sto Antonio, Recife - PE

Notícia do Boletim da Fundarpe

Fundarpe oferece capacitação para Edital dos Pontos de Cultura

Entre os dias 11 de agosto e 5 de setembro, 14 palestras serão oferecidas nas 12 Regiões de Desenvolvimento (RDs) de Pernambuco.
Joana Pires

"A Fundarpe prorrogou até 30 de setembro o prazo de inscrição para participar do processo seletivo."

Nenhum projeto cultural pode repercutir socialmente sem a participação da sociedade civil. Ciente disso, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), oferece palestras de capacitação sobre o Edital de Seleção para Implementação de Pontos de Cultura de Pernambuco, lançado no diário oficial em 30 de junho deste ano. As palestras, proferidas pelo produtor cultural Osmar Barbalho e pelo coordenador de informática da Fundarpe, Luciano Magalhães, acontecerão de 11 de agosto a 5 de setembro nas 12 Regiões de Desenvolvimento (RDs) do Estado. Serão 14 palestras que passarão por cidades pernambucanas como Palmares, Petrolina, Salgueiro e Recife.

O primeiro encontro será na próxima segunda-feira, no Auditório do Centro Tecnológico do Gesso, em Araripina. A Fundarpe prorrogou até 30 de setembro o prazo de inscrição para participar do processo seletivo. As instituições interessadas devem enviar propostas, via sedex, à sede da Fundação, ou entregá-las diretamente das 8h às 17h no protocolo da instituição. Neste ano, o Edital disponibilizará R$ 9.500 milhões para a seleção de 120 novos Pontos de Cultura de Pernambuco, além dos 36 já existentes. Os Pontos de Cultura selecionados receberão repasse financeiro de até R$ 180 mil reais em três parcelas anuais para a execução das ações estabelecidas pelo convênio com a Fundarpe.

O objetivo da parceria é viabilizar uma Rede de Pontos de Cultura, cuja gestão será de responsabilidade da Fundação. Vinculada ao Programa Mais Cultura, do Minc, a ação criará dez Pontos de Cultura em cada uma das 12 Regiões de Desenvolvimento (RDs) do Estado.PONTOS DE CULTURA - Articuladores de ações entre a comunidade e o Estado e referência para outras entidades e grupos culturais, os Pontos de Cultura são entidades sem fins lucrativos, de caráter cultural com atuação autônoma, agindo como protagonistas sociais.

Podem participar do concurso pessoas Jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que sejam de natureza cultural como associações civis, fundações privadas, ou Organização tituladas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e Organizações Sociais (OS), sediadas e com atuação comprovada, há pelo menos dois anos, na área cultural de Pernambuco.

Mais informações pelo telefone
(81) 3184-3022
ou pelo email: pontosdecultura@fundarpe.pe.gov.br

Cronograma de Palestras:

RD Sertão do Araripe - Araripina – 11 de agosto
Auditório do Centro Tecnológico do Gesso - Praça Maria da Silva Modesto, s/n

RD Sertão do São Francisco - Petrolina – 13 de agosto
Auditório do FORUM de Petrolina – Praça Santos Dumont, s/n

RD Sertão Central - Salgueiro – 18 de agosto
Auditório do CVT (Centro de Confecções) – Rua Ana Nunes de Carvalho, s/n, Centro

RD Sertão de Itaparica - Petrolândia – 19 de agosto
Auditório 6 de julho – Praça dos Três Poderes, s/n - Centro

RD Sertão do Pajeú - Afogados da Ingazeira – 21 de agosto
Auditório da Secretaria Municipal de Educação – Rua Nilton César, s/n

RD Sertão do Moxotó - Arcoverde – 22 de agosto
Auditório da Associação Comercial de Arcoverde – Av. Cel. Antonio Japiassu, 590, Centro

RD Mata Sul - Palmares – 25 de agosto
Auditório da Câmara Municipal - Praça Dr. Ismael Gouveia, s/n

RD Agreste Central - Caruaru – 27 de agosto
Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras – Rua XV de novembro, 215, Centro.

RMR – NÚCLEO OESTE-SUL – Cabo de Santo Agostinho – 28 de agosto
Teatro Barreto Junior – Praça Min. André Salgado, s/n

RMR – NÚCLEO NORTE – Igarassu – 29 de agosto
Auditório da Sec. Municipal de Desenvolvimento Econômico – Centro Comercial de Igarassu RMR – NÚCLEO CENTRO – Recife – 2 de setembro

Cinema da FUNDAJ - Derby RD Mata Norte - Nazaré da Mata – 3 de setembro
Auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nazaré da Mata – Rua Dr. José Inácio, 12, Centro

RD Agreste Setentrional - Limoeiro – 4 de setembro
Galpão das Artes - Av. Severino Pinheiro, 329A

RD Agreste Meridional - Garanhuns – 5 de setembro
Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti - Praça Dom Moura, s/n, Centro

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Resumo do reunião na Fundaj do FPMPE

Ontem à noite, durante reunião do Fórum Permanente da Música de Pernambuco (FPMPE), numa das salas da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), na Rua Henrique Dias, no Derby, representantes da AMP, do Sindicato dos Músicos, da Associação Comunidade do Samba, Associação Brasileira de Compositores, do Ministério da Cultura e outras entidades ouviram um dos coordenadores do FPMRS, membro do Conselho Nacional de Política Cultural e integrante da Comissão Temática do Plano Nacional de Culturaos representantes do Fórum, Álvaro Santi, do Rio Grande do Sul, fazer um resumo da última reunião do Conselho de Política Cultural.

O conselheiro representante da região Nordeste, Adriano Araújo, participou esclarecendo alguns pontos desse encontro e do resultado obtido nesse espaços políticos de reivindicação e propostas para as políticas de cultura.

Hoje, 31 de julho, começa no Rio de Janeiro, o 1o. seminário de Direitos Autorais. O seminário é fruto das discussões que concluíram ser esse tema um dos pontos "mais problemáticos". Cinco membros do Fórum participaram do encontro promovido em junho passado, incluindo Álvaro Santi e Adriano Araújo, que viajam à convite do Ministério para participar desse segundo evento.

Além dos direitos autorais, também a regulamentação profissional será tema que deverá exigir maior espaço para debates sobre os caminhos que levarão a atender essa antiga reivindicação da categoria dos músicos e dos técnicos ligados à cadeia produtiva.

Álvaro Santi reclamou que a redação do plano que caberia aos conselheiros vou frustrada com o redirecionamento de ações por parte do Governo para o Congresso Nacional. O primeiro seminário, provavelmente com oficinas, segundo integrante do Ministério da Cultura presente à reunião, será apenas em maio de 2009.

Da AMP

Pessoal,

Repassando email importante que trata de assunto que foi levantado tb na última reunião do Fórum Permanente de Música de Pernambuco - FPMPE: O Edital dos Pontos de Cultura publicado pela Fundarpe

O fato é que o MinC delegou ao Estado de Pernambuco a responsabilidade de lançar o Edital e fazer a seleção de forma irregular, considerando os requisitos do próprio MinC para participação de Estados e Municípios no Sistema Nacional de Cultura (SNC). Vejamos então: O EStado deveria adequar o Conselho de Cultura que passaria a ser tripartite, com a participação de representantes da Sociedade Civil (entidades) eleitos em Assembléia formada pelos representantes dos segmentos (Câmaras Setoriais). Sabemos que isto nunca ocorreu o que coloca, portanto, este Edital em situação bastante frágil sob o aspecto político-administrativo.

Vamos mobilizar e buscar formas de rever esse processo!
Saudações a todos,

F. Mamoha

Debate - acompanhem!

Assunto: Audiência Pública sobre o Edital dos 120 novos Pontos de Cultura no Estado

Enviado por Humberto Maia

Desde o lançamento, pela FUNDARPE, do Edital dos 120 Pontos de Cultura, o Passo do Carnaval vem advertindo para a necessidade de um amplo debate entre os Agentes Culturais e toda a Sociedade, com vistas ao aproveitamento da oportunidade para iniciarmos um verdadeiro programa de democratização e descentralização da formulação e da implementação da política e de desconcentração da produção (e fruição) cultural no Estado.

O gesto do MinC, de entregar ao Estado a condução do Programa, deveria ser correspondido pelo Estado repassando-a à Sociedade Civil.

A criação destes Pontos de Cultura (e a pura e simples extinção do atuais) é um acontecimento que vai repercutir por muito tempo na vida Cultural do Estado e merece um tratamento mais consentâneo com os anseios da sociedade e com o discurso que vimos ouvindo há algum tempo.

Não podemos deixar passar esta oportunidade. Ainda há tempo. O Edital da Bahia foi modificado às vésperas do vencimento do prazo, para conciliar as exigências do MinC com as reais necessidades e conveniências dos baianos. Por que não fazemos o mesmo?

Que as verdadeiras lideranças do meio cultural se articulem e se organizem para provocar o debate público pelo menos dos seguintes aspectos:

1.Quem "fabricou" o tal Edital? Com que mandato? Por que os Pontos de Cultura e demais Agentes Culturais não foram ouvidos? Ou foram? Quais? Com que mandato? Onde estão as Comissões Setoriais e Regionais? É essa a democratização? É essa a participação? É essa a revolução que estamos fazendo nos processos, nos métodos, nas posturas?

2.Por que só 45 dias para elaboração e apresentação de projetos? Por que não dar um prazo maior e promover a capacitação dos Agentes Culturais para que, agora que conhecem o Edital, elaborem seus próprios projetos ou de um número maior de Gestores Culturais para que elaborem projetos de melhor qualidade e a um custo mais acessível?

3.Por que não se abre um prazo entre as Análises Documental e Técnica e a Análise do Mérito para que se possa corrigir erros e complementar dados?

4.Por que somente 120 Pontos, numa Nação Cultural como Pernambuco? Como se chegou a este número?

5.Por que 10 Pontos por Região, linearmente, com a concentração que nós temos de Agentes Culturais na Região Metropolitana e adjacências? Como aprovar 10 Pontos de Cultura no Sertão de Itaparica com os pontos de corte estabelecidos?

6.Por que os atuais Pontos de Cultura não podem participar? Por que o Minc não viabiliza o encerramento dos convênios de muitos deles? Por que eles não concorrem e só iniciam o novo convênio após concluir o anterior? Qual o destino deles após a conclusão dos atuais convênios? E a experiência adquirida? E o investimento feito? E o capital acumulado (financeiro, gerencial, humano, intelectual, político, social...)? Vai-se jogar tudo fora, assim à toa?

7.E a Rede que vem sendo construída, a duras penas, contra tudo e contra todos? Por que destruí-la? Por que não apenas incorporar os novos Pontos, para fortalecê-la? E a nova Rede, se for estritamente necessária, por que não ser apenas mantida pela FUNDARPE e gerenciada pelos próprios Pontos de Cultura ou por ambos, de forma compartilhada?

8.Por que o programa não contempla (avalia e viabiliza) a sustentabilidade da entidade que vai realizar o projeto?

9. Por que os pontos de corte, numa situação de extrema carência como a nossa, ao invés do puro e simples aproveitamento dos primeiros colocados numa lista classificatória?

p.s.: Recado enviado por Humberto

Então Humberto nós da Escola Pernambucana de Circo fazemos as mesmas perguntas, afinal quem já é ponto e ainda está conveniado porque o MINC não foi capaz de ferenciar a administração desses convênios para se cumprissem no prazo estabelecido, por nós somos do primeiro edital e ainda estamos conveniados porque não recebemos a última parcela, isso desde de outubro/07 e ainda não recebemos o kit digital, e já fizemos todas as prestações de contas das parcelas recebidas. Bom, realmente a política de discussão com a sociedade civil está enviezada, precisamos ser outivos, pois caso contrário os Governos saem por ai propagando que está tudo ótimo, quantas vezes já ouvimos o próprio Ministro da Cultura e seus assessores falarem as maravilhas da idéia dos pontos de cultura, e já nos colocamos diversas vezes também, a idéia é ótimo mas precisa ser gerida com capacidade de atendimento da demanda dos pontos, caso contrário não tem ação que se mantenha de forma organizada sem apoio sistemático, claro, objetivo. Precisamos ser ouvidos sim, por exemplo a Fundarpe já nos colocou a idéia das células culturais, as propostas de ações e quais dela aconteceu de fato a contento? Quantos pontos ainda não receberam o restante dos recursos das células e já cumpriram suas ações? Bom, nos colocamos à disposição para estarmos participando da mobilização e de nos fazermos ser ouvidos.

Dessa forma, coloco a sede da EPC a disposição para que uma reunião de mobilização seja realizada, e nessa possamos organizar uma pauta a ser discutida com a Fundarpe e a representação regional do MINC, as duas reuniões podem ser na sede da EPC a noite em qualquer dia da semana, lá tem capacidade para 200 pessoas.
Aguardo retorno dos demais pontos e do comitê gestor.

Resposta: Fatinha

MÚSICA E RÁDIO




Encontro para discutir o papel da rádio hoje na divulgação de música; quais as emissoras que veiculam a nova música pernambucana; perfil dos ouvintes; a contribuição dos podcasts; rádios comunitárias, entre outras questões.

Onde: Auditório da Livraria Cultura (ao lado do Paço Alfândega),
Recife Antigo
Quando: Dia 02 de Agosto de 2008 (sábado), das 14h às 17h
Quem: Felipe Trotta (UFPE), Ivan Feitosa (Asserpe), Raob Napoleão (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), Roberto Sousa (Universitária FM), Roger de Renor (ex-Sopa da Cidade) e Thiago Villela (Oi FM)

Informações: (81) 3232.1531/ musica.recife@gmail.com

COMUNICADO

ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO




Em cumprimento aos dispostos no Código Eleitoral, Resolução Nº 1.291/90 – CF, o CROMB/PE comunica que, esgotado em 15/07/2008 o prazo de registro de Chapas a concorrer ao pleito Eleitoral de 30 de julho de 2008, restou deferida e aprovada a Chapa única que se segue: MANDATO DE 05 ( CINCO ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Valdemar Pedra Rica Filho Insc. 3147, Edson Carlos Rodrigues Insc. 0714, Antonio José do R. Barreto Filho Insc. 4466, Salatiel de Barros Oliveira Insc. 2994, Milton Marinho de Santana Insc. 6313, Edson Wanderley Neves Insc. 5873, Maria Terezinha Andrade Insc. 1840; SUPLENTES: Edécio de Miranda Ferreira Insc. 0118, Ruby Jean Boddy Insc. 3962, Wellington Ferreira de Moraes Insc. 6343, Mozart Ramos da Costa Insc. 6225, José Nilson Lopes Insc. 5007, José Arimatéia da Silva Insc. 4268, Giovani M. Papaléo Filho Insc. 6486; MANDATO DE 04 ( QUATRO ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Mário José Queiroz Insc. 0510, Carlos Antônio O. Pacheco Insc. 0956, Moacir José da Silva Insc. 0595, Estevam Vieira de S. Júnior Insc. 6541, Antônio José da Silva Insc. 5009, Erílson José da Silva Oliveira Insc. 4902, Manoel da Costa Lima Neto Insc. 6250.; SUPLENTES: Paulo Muniz de Farias Filho Insc. 6869, José Rocha de Albuquerque Filho Insc. 4449, Genilson Correia Pontes Insc. 5872, Nilson Amarante da Silva Insc. 4925, Raimundo de Albuquerque Silva Insc. 3410, Gustavo H. Travassos Freire Insc. 6757, José Ramos de Oliveira Barros Insc. 4090; MANDATO DE 03 ( TRÊS ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Flávio Fernandes de Lima Insc. 3682, Marcos Antônio L. dos Santos Insc. 6726, José Pinheiro de Oliveira Insc. 3810, Sergio Henrique O. de Araújo Insc. 6551, Sara do Nascimento Branco da Silva Insc. 5333, José Diodato da Silva, Insc. 5006, José Jackson Cesário Silva Insc. 3124; SUPLENTES: André Luiz Travassos Farias Insc. 6589, Eraldo Antônio da Silva Insc. 6785, Ewerton Brandão Sarmento Insc. 5047, Marcos Ferreira Diniz Insc. 5960, Alan Ameson de Sá Santana Insc. 6693, Fábio César de V. Rodrigues Insc. 5656, Ivaldir do Espírito Santo Insc. 6263; DELEGADO ELEITOR EFETIVO: Valdemar Pedra Rica Filho Insc. 3147; SUPLENTE: Antônio José do R. Barreto Filho Insc. 4466.

A DIRETORIA
AMP - Articulação Musical Pernambucana
Praça da Independência, 29, sl 1703
Bairro: Santo Antonio, Recife - PE

terça-feira, 29 de julho de 2008

Hoje!

Pessoal,

Na qualidade de participante do Conselho Nacional de Política Cultural, membro do Fórum Nacional da Música, participante do Fórum Permanente da Música de Pernambuco, em atendimento a solicitação da Coordenação da FPMPE, repasso abaixo informe sobre reunião do dia 29.07.08, às 19:00 às 21:00 h, na FUNDAJ(Derby).

Cordialmente,
Adriano Araújo

CONVOCAÇÃO

Companheiros,

Vamos retomar as reuniões do Fórum Permanente da Música de Pernambuco, na próxima terça-feira, dia 29/07/08, no horário das 19:00 às 21:00 horas, na Fundação Joaquim Nabuco(FUNDAJ), na Rua Henrique Dias, no Derby.

Para aqueles que ainda não conhecem o FPMPE, uma iniciativa da sociedade civil criada em novembro de 2004, o Fórum reuniu no seu inicio os diversos elos da cadeia produtiva da música, mas desde 29/08/06 reúne músicos, compositores, produtores musicais, arranjadores, auto-produtores, dentre outros, e entidades cujas atividades estejam voltadas ao segmento musical no estado de Pernambuco.

Com novo formato, a Coordenação do FPMPE apresenta na próxima reunião não só seu calendário, suas atribuições e funções, mas seu processo de funcionamento, onde a participação das entidades será a tônica.

A idéia será buscar interação sistematizada com os órgãos do poder público, nas suas diversas esferas, com os conselhos de políticas culturais, e, em especial, com o Fórum Nacional da Música, onde o FPMPE é um dos 17 fóruns estaduais que o compõe.

Na reunião do dia 29/07/08 contaremos com a presença do músico e compositor Álvaro Santi/RS (um dos coordenadores do FPMRS, membro do Conselho Nacional de Política Cultural e integrante da Comissão Temática do Plano Nacional de Cultura), que na oportunidade falará sobre sua experiência junto ao CNPC e a expectativa do PNC para o segmento musical.

Pauta:

1)Informes gerais;
2)Cronograma das Reuniões/2008;
3)Fórum Nacional de Direito Autoral;
4)Participação - Álvaro Santi (RS)(sobre o Plano Nacional de Cultura).


Coordenação do FPMPE

Alexandre Silva Albuquerque
Publius Lentullus
Joaquim Izidro

Festival Pernambuco Nação Cultural:


Você esteve lá? Como foi? Poste aqui seu relato:

segunda-feira, 21 de julho de 2008

carta à Fundarpe

À Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE

Ilma. Sra. Luciana Azevedo - Presidente da FUNDARPE

Através do presente documento viemos expressar nossa preocupação e insatisfação com uma série de fatos que vêm ocorrendo nesta gestão e que passaremos a relatar adiante.

Os fatos a que nos referimos demonstram, no nosso entendimento, um direcionamento político que não contempla os interesses da maioria dos trabalhadores do setor cultural e em nosso caso, mais especificamente, do segmento musical no sentido do fortalecimento de sua cadeia produtiva.

Todas as entidades que subscrevem este documento desejam, antes de tudo, passado este primeiro momento da gestão do Governo Estadual, demonstrar a necessidade de um debate público amplo sobre questões que ainda não foram tratadas de forma adequada pela FUNDARPE ou pelo Governo Eduardo Campos.

As questões a que nos referimos:

Reestruturação, com nova composição, com representação do Poder Público e Sociedade Civil, do Conselho Estadual de Cultura, conforme aprovado pela I Conferência Estadual de Cultura e compromisso assumido pela Direção da FUNDARPE;

Atuação insuficiente da Secretaria de Cultura que, apesar da importância artística do Secretario, a única ação concreta realizada até o momento são as apresentações Aulas-Espetáculo ministradas pelo próprio Secretário;

Mudanças no Decreto que regulamenta o FUNCULTURA, sem consulta previa aos segmentos;
Diminuição de recursos para o segmento musical destinado através do edital do FUNCULTURA no ano de 2008;

Utilização dos recursos do FUNCULTURA governamental no ano de 2007 e 2008, sem critérios claros, privilegiando inadvertidamente eventos privados e, principalmente, que cobram ingressos;

Programações do Carnaval, São João e Final de Ano, sem comunicação aos artistas dos prazos de inscrições para apresentação de propostas;

Formato de estrutura administrativa da FUNDARPE, voltada para área musical, extremamente
inadequada, além da nomeação de pessoas não qualificadas para cargos técnico-musicais, isso sem a devida consulta/aval das entidades do setor.

Edital de Seleção Pública do “Festival Pernambuco Nação Cultural”

Vamos tratar inicialmente do Edital “Festival Pernambuco Nação Cultural” (o mesmo “Circuito do Frio” com um novo nome), onde, ao que parece, a exemplo do ano passado, a FUNDARPE pecou logo de inicio na composição da Comissão de Avaliação dos projetos.

Sem o intuito de colocar em xeque o mérito artístico das atrações, o que se pretende discutir é o compromisso da gestão com a transparência e a democratização dos espaços artísticos.
O desrespeito ao publicado no Edital de Seleção Pública foi flagrante e se configurou, principalmente, nos seguintes itens:

1) Art. 7º do Edital, no CAPÍTULO VI - DA AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DAS PROPOSTAS diz que “A seleção das propostas será realizada por Comissões designadas pela Presidência da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco e indicadas pela Diretoria de Políticas Culturais, Coordenadorias da FUNDARPE, assim como pelas Comissões Setoriais de cada Área / Linguagem Cultural”

Como se deram estas indicações? Qual a composição da Comissão de Avaliação? Quem compõe a chamada Comissão Setorial de Música? De repente “estamos” participando até sem saber. Até o momento não foram publicados os critérios. Informes dão conta que também houve curadoria por parte de empresa contratada pela FUNDARPE para um evento dentro do FIG/2008. Ora, se o evento está dentro do Festival Nação Cultural não deveria ser realizada pela mesma comissão indicada no art. Art. 7º?

Neste sentido não seria passível de licitação/concorrência o gerenciamento dos espaços dentro do Festival Nação Cultural? Ficam os questionamentos que também serão endereçados ao Chefe do Executivo.

2) Foi observado também que pessoas alheias aos quadros da FUNDARPE responderam e-mails para alguns artistas como coordenação do Festival Nação Cultural.

Em nome da instituição, em e-mail pessoal, colocam inclusive condições e documentação para contratação dos artistas/grupos, o que é deveras preocupante quando se trata da inobservância dos preceitos adotados pela Administração Pública. Importante delegar funções, mas dentro das regras, com contratos e documentos que comprovem isso.

É fundamental este cuidado, principalmente quando se sabe que tramita no Tribunal de Contas do Estado, procedimento com relação à contratação temporária da FUNDARPE, Processo: 0800591-6 / Pedido de Auditoria Especial referente a irregularidades em contratações temporárias (http://www.tce.pe.gov.br/).

A preocupação decorre de que qualquer problema de pagamento não poderá o artista requerer o pagamento do simples prestador de serviços.

(3) Das incoerências identificadas no formulário de inscrição:

a) *** ATENÇÃO: O “Proponente” deve ser o credor. – Alguns artistas/grupos que tiveram projetos aprovados estão sendo encaminhados para outras empresas/entidades. É claro o indicativo no formulário: o proponente é o credor do projeto, isso não teria sentido de colocar, se depois de aprovado a contratação ia ser realizado por terceiros. Isso sem comentar que é flagrante desrespeito a carta de exclusividade que foi apresentada no momento da inscrição, além da limitação de três propostas por proponente. Nesta linha de raciocínio como poderia uma empresa/entidade só “representar” todos?

b) *** Observações -

I. Será dada preferência para os artistas/grupos que não participaram da programação do 17o Festival de Inverno de Garanhuns.

II. Todos os Artistas/Grupos deverão estar devidamente quitados com a Ordem dos Músicos do Brasil-OMB.

III. Todos os Artistas/Grupos deverão, no ato da inscrição, apresentar uma lista das músicas (com os seus respectivos autores) que serão executadas nas apresentações.

IV. A FUNDARPE não se responsabilizará pelas conseqüências causadas por suportes de mídia (CDs ou DVDs) defeituosos que obstruam a boa análise e julgamento do material audiovisual enviado.

Declaro estar ciente e de acordo com as regras e regulamentos do Edital para apresentação de projetos e propostas para a 9º Festa das Dálias de Taquaritinga do Norte, 50º Festa do Estudante de Triunfo, 18º Festival de Inverno de Garanhuns, 10º Festa da Estação de Gravatá e 8º Festa da Renascença de Pesqueira.

Com relação ao item I: não foi dada preferência para os artistas/grupos que não participaram do FIG.

II - Também não foi observada a questão da OMB, haja vista que vários artistas inclusos na programação nem inscritos junto ao Órgão são. Se este era um critério excludente, a própria direção da FUNDARPE deveria ter tomado os cuidados necessários para contratação dos profissionais. Isso sem falar que nem citada foi a obrigação referente o registro da Nota Contratual, que é de competência do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco.

Neste caso, não há por parte dos que subscrevem o presente qualquer emissão de juízo de valor, sobre a necessidade ou não da carteira da OMB, mas o cerne aqui é que alguns artistas tiveram custos ao regularizarem seus débitos junto ao Órgão e mesmo assim perderam espaço no momento da escolha para quem não providenciou o indicado no Edital.

No item III, a exigência da lista com título das músicas e seus autores, não garante que será feito o recolhimento do Direito Autoral.

Das considerações gerais

Na verdade, além dessas questões apontadas, algumas outras poderiam ser elencadas neste momento, mas como afirmado anteriormente, este é o primeiro de uma série de documentos que pretendem realmente discutir as questões relacionadas à música pernambucana. Sem conotação política/ideológica, mas uma reflexão sobre as necessidades dos profissionais da música.

Ao aguardar as respostas as indagações acima, cujas explicações terão rebatimento naturalmente no âmbito administrativo e legal, além da necessidade de reunião com a presidência, buscamos não só o dialogo, mas colaborar efetivamente para o aprimoramento das ações voltadas para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva da musica que precisa urgentemente ser revista pela Direção da FUNDARPE.

Um viva a Música Pernambucana,

Recife, 14 de julho de 2008.
_________________________________
Flávio Andrade - Articulação Musical Pernambucana (AMP)
_________________________________
Eraldo Tavares(Tiger) - Associação Metropolitana do HIP HOP
_________________________________
Renan Pimenta - Federação de Bandas do Estado de Pernambuco
_________________________________
Sara Nascimento - Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco
_________________________________
Márcia Xavier - União Brasileira dos Compositores (UBC)
Com cópia para a Casa Civil

quarta-feira, 9 de julho de 2008

aviso

Notícias da OMB.

Essa mobilização é importante, pessoal. Vamos participar.

Abraço a todos,
F.Mamoha


Prezados Amigos,

As Inscrições para participar das Eleições da OMB-PE estão abertas atéàs 16h da sexta-feira próxima.Para inscrever uma Chapa de Conselheiros é necessários termos asseguintes quantidades de nomes de músicos profissionais em dia:

- 21 Conselheiros Titulares
- 21 Conselheiros Suplentes
- 50 Nomes de apoiadores_______92 - nomes de músicos profissionais em dia com a OMB-PE

TODA MUDANÇA TEM UM PREÇO

Para renovarmos a Diretoria da OMB-PE se faz necessário a colaboraçãode todos os músicos que desejarem mudar esse continuísmo de décadas.Quem quiser participar do processo entre em contato com escritório do MROMB_PE - Movimento de Renovação OMB-PE informando:

Nome completo com n. OMB-PE
Endereço completo para receber comunicação via ECT/Correio, com CEP.

Telefones e e-mail. Dados poderão ser encaminhados pelo endereço: federacaodecorospe@hotmail.com
ou pelo telefax: 3228.0085 aos cuidados de Givanildo Amâncio

Att.Coord. MROMB-PE

ps- quarta-feira haverá reunião às 19h. Local a ser confirmado.-- AMP - Articulação Musical PernambucanaPraça da Independência, 29, sl 1703Sto Antonio, Recife - PE

quarta-feira, 2 de julho de 2008

carta (o princípio)

Ao Ilmo Sr. Prefeito da Cidade do Recife,

Sr. João Paulo

O presente documento vem representar os interesses de músicos e profissionais da área junto à administração pública municipal da cidade do Recife - especificamente a Secretaria de Cultura - no que diz respeito à Coordenadoria Musical.
Fatos publicados recentemente nos jornais da nossa capital, em reportagens relativas à organização do carnaval do Recife, demonstraram a insatisfação de vários músicos e grupos musicais de estilos diversos com relação à política cultural implementada pela supracitada coordenadoria.

As reclamações partiram de todos os lados, desde artistas da nova geração até nomes de peso, que fazem parte da história do carnaval do Recife.
Esses fatos apenas vieram dar visibilidade a um problema que vem desde o início desta administração. As ações e o discurso do coordenador de música da secretaria de cultura do Recife, revelam um descompasso lamentável, tanto com as políticas culturais propostas pelo Partido dos Trabalhadores, quanto com as expectativas dos profissionais que trabalham para construir um mercado local auto-sustentável.

Com relação ao discurso, as declarações do Sr. Zé da Flauta para o Diário de Pernambuco denunciam sua falta de compromisso com as linhas gerais que orientam as ações culturais propostas pelo PT: “O que está na mídia e o que está na moda é o que o povo quer. Esse é um dos critérios”, diz o coordenador. Já o coordenador nacional do programa de cultura do PT, Sr. Hamiltom Pereira, em entrevista à revista Arte Futura (Brasília, Dezembro de 2002) apresenta critérios bem diversos: “Vivemos no Brasil um processo de homogeneização e de empobrecimento da criação cultural promovido pelo mercado. Não podemos entregar ao mercado a formação da nossa juventude”, diz o Sr. Pereira.

Na prática, o que vem acontecendo é uma política clientelista que tem, muitas
vezes, privilegiado artistas que em nada contribuem para a afirmação da identidade cultural de nossa cidade, em detrimento de valores locais, alguns com carreira consolidada, e que já levaram o nome do Recife para além das fronteiras do estado e até a outros países.

A forma intransigente, antidemocrática e por vezes até desrespeitosa com que o Sr. Zé da Flauta tem tratado dos assuntos da referida coordenadoria, vêm causando um afastamento da classe e um conseqüente prejuízo político para a atual administração, qual seja, a insatisfação de um número cada vez maior de artistas e profissionais da área de música que, de alguma forma, em algum momento se viram prejudicados.

Ao dar preferência aos artistas de expressão nacional (eixo Rio-São Paulo)
nas contratações, pagando cachês altíssimos e oferecendo infra-estrutura muitas vezes superior ao que é oferecido aos artistas locais, o que está se fazendo é dar continuidade a uma relação provinciana que nos foi incutida por uma mídia que atende
exclusivamente a interesses comerciais e de mercado.

Em resumo, a política colocada em prática pelo Sr. Zé da Flauta, ao invés de incentivar e promover o desenvolvimento de um mercado musical forte em nossa cidade, cria sérios obstáculos para a formação do mesmo.

Diante de todos os fatos apresentados, nós músicos e profissionais da área firmamos o presente documento, esperando do Sr. Prefeito João Paulo a atenção para estas questões urgentes, e que seja aberto o diálogo para a definição de uma política cultural coerente e transparente nas suas ações e discurso.



Recife, 25 de Março de 2003

Histórico


AMP – Articulação Musical Pernambucana


A AMP é uma sociedade civil sem fins lucrativos que teve sua fundação em outubro de 2003 por iniciativa de músicos profissionais e amadores; compositores; estudantes de música; técnicos de sonorização e iluminação; cenógrafos; produtores culturais; jornalistas; radialistas; videastas; fotógrafos; divulgadores; distribuidores; sociólogos; atores; designers; advogados; enfim, representantes de diversas áreas que de algum modo estão vinculados à cadeia produtiva da música.

Trabalhar pelo desenvolvimento de um mercado auto-sustentável, estimulando o associativismo e a profissionalização do setor, através de ações coletivas, valorizando a cultura pernambucana e promovendo o acesso da população à produção musical do estado, são alguns dos principais objetivos da AMP.

Em pouco tempo de existência, a entidade tem contribuído substancialmente para a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores da música em Pernambuco, estimulando, inclusive, a formação de outras entidades.

AÇÕES DA AMP

Participação no “Seminário Regional de Cultura” (preparatório p/ Fórum Cultural Mundial);
Participação no “Encontro dos Produtores Culturais e Artistas de Olinda”;
Participação na I Conferência Municipal de Cultura do Recife;
Reuniões com parlamentares e gestores (Prefeitura do Recife; Fundarpe; Ministério da Cultura);
Participação no Fórum da Cadeia Produtiva da Música do Recife;
Integrante do Grupo Gestor da Cadeia Produtiva da Música da cidade do Recife;
Sócio Fundador da Rede Nordeste de Produtores Culturais;
Participação no Fórum Cultural Mundial, em São Paulo;
Participação no Mercado Cultural, em Salvador;
Participação, como palestrante, na Feira da Música, em Fortaleza;
Participação no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura;
Realização do projeto Palco Escola/Pré AMP – Carnaval 2004
Participação no Festival de Inverno de Garanhuns como palestrante no painel “Mercado de Música de Pernambuco.










Entre as ações da AMP, podemos destacar a realização do Pré AMP, prévia do Carnaval do Recife, na Rua da Moeda, Recife Antigo.
O Evento contou com 26 atrações de diferentes estilos representantes da diversidade cultural da cena musical de Pernambuco.
Em convênio com a Prefeitura do Recife, o Pré AMP promoveu a interação entre os profissionais do setor e os aprendizes (12 adolescentes) que participaram do projeto Palco Escola. A ação gerou oportunidade de trabalho direto para mais de 250 pessoas (músicos; técnicos; fotógrafos; videastas) além de aquecer o comércio da área onde os bares e restaurantes tiveram que contratar funcionários para atender a demanda.

As reuniões da AMP (semanais) tiveram início cerca de 7 meses antes de sua fundação, no prédio onde funciona o “Corpos Percussivos”, grupo que trabalha a arte-educação junto à comunidade do Pilar. A partir de Junho de 2003 a AMP inicia uma parceria com Movimento Pró Criança e as reuniões passam a acontecer no Teatro Maurício de Nassau. Hoje a entidade já soma mais de 50 reuniões, com ampla participação dos artistas e técnicos amadores e profissionais da cena musical pernambucana como Mundo Livre S/A, Cascabulho, Bonsucesso Samba Clube, Alex Mono & Modal Transgress, Spider & Incógnita Rap, Eddie, Mombojó, Comadre Fulozinha, Faces do Subúrbio, Devotos, Mula Manca & a Triste Figura, Favela Reggae, Corpos Percussivos, Media Sana, Re:Combo, Ortinho, Ticuqueiros, Almir de Oliveira, Orquestra Popular do Recife, Chá de Zabumba, Som da Sopa, Galera Impregnada, Digital Groove, Nave Cambinda, 3 Ets Records, Capta Vídeo, Rádio Amparo, Batuque, Severinos Atômicos, Valéria Pimentel, BrasÁfrica, Os Cachorros, Prole, Hipotermia, DJ Bruno Pedrosa, Luiz de França, Veneno Catolé, Dinamoove, Federação de Corais de Pernambuco, Coral CEU, Maestro Ademir Araújo, Maestro Nunes, Santa Fogo, Carolina Pinheiro, A Moenda, Olinda Imagem, Via Sat, Procurados, Serra Véia, Matalanamão, MM Dub, Marcelo Santana, BHC, Estuário, Negroove, A Cúpula, Toxina, Bloco da Rua da Amargura, Favela Reggae, Teatro de Rua, Ópio, Sambohemios, Expressão, Canal Capibaribe, Bongar, BU, Índia Mãe da Lua, Coco Raízes, Eder “O” Rocha, A Falha, Radio de Outono, Sinhô Pereira, Farinha do Rock, Boca do Lixo, Maestro Pinheiro, Marzulu, Central Local, Casa Bebop, Estrógeno, DJ Tom, etc.