quarta-feira, 30 de julho de 2008

Resumo do reunião na Fundaj do FPMPE

Ontem à noite, durante reunião do Fórum Permanente da Música de Pernambuco (FPMPE), numa das salas da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), na Rua Henrique Dias, no Derby, representantes da AMP, do Sindicato dos Músicos, da Associação Comunidade do Samba, Associação Brasileira de Compositores, do Ministério da Cultura e outras entidades ouviram um dos coordenadores do FPMRS, membro do Conselho Nacional de Política Cultural e integrante da Comissão Temática do Plano Nacional de Culturaos representantes do Fórum, Álvaro Santi, do Rio Grande do Sul, fazer um resumo da última reunião do Conselho de Política Cultural.

O conselheiro representante da região Nordeste, Adriano Araújo, participou esclarecendo alguns pontos desse encontro e do resultado obtido nesse espaços políticos de reivindicação e propostas para as políticas de cultura.

Hoje, 31 de julho, começa no Rio de Janeiro, o 1o. seminário de Direitos Autorais. O seminário é fruto das discussões que concluíram ser esse tema um dos pontos "mais problemáticos". Cinco membros do Fórum participaram do encontro promovido em junho passado, incluindo Álvaro Santi e Adriano Araújo, que viajam à convite do Ministério para participar desse segundo evento.

Além dos direitos autorais, também a regulamentação profissional será tema que deverá exigir maior espaço para debates sobre os caminhos que levarão a atender essa antiga reivindicação da categoria dos músicos e dos técnicos ligados à cadeia produtiva.

Álvaro Santi reclamou que a redação do plano que caberia aos conselheiros vou frustrada com o redirecionamento de ações por parte do Governo para o Congresso Nacional. O primeiro seminário, provavelmente com oficinas, segundo integrante do Ministério da Cultura presente à reunião, será apenas em maio de 2009.

Da AMP

Pessoal,

Repassando email importante que trata de assunto que foi levantado tb na última reunião do Fórum Permanente de Música de Pernambuco - FPMPE: O Edital dos Pontos de Cultura publicado pela Fundarpe

O fato é que o MinC delegou ao Estado de Pernambuco a responsabilidade de lançar o Edital e fazer a seleção de forma irregular, considerando os requisitos do próprio MinC para participação de Estados e Municípios no Sistema Nacional de Cultura (SNC). Vejamos então: O EStado deveria adequar o Conselho de Cultura que passaria a ser tripartite, com a participação de representantes da Sociedade Civil (entidades) eleitos em Assembléia formada pelos representantes dos segmentos (Câmaras Setoriais). Sabemos que isto nunca ocorreu o que coloca, portanto, este Edital em situação bastante frágil sob o aspecto político-administrativo.

Vamos mobilizar e buscar formas de rever esse processo!
Saudações a todos,

F. Mamoha

Debate - acompanhem!

Assunto: Audiência Pública sobre o Edital dos 120 novos Pontos de Cultura no Estado

Enviado por Humberto Maia

Desde o lançamento, pela FUNDARPE, do Edital dos 120 Pontos de Cultura, o Passo do Carnaval vem advertindo para a necessidade de um amplo debate entre os Agentes Culturais e toda a Sociedade, com vistas ao aproveitamento da oportunidade para iniciarmos um verdadeiro programa de democratização e descentralização da formulação e da implementação da política e de desconcentração da produção (e fruição) cultural no Estado.

O gesto do MinC, de entregar ao Estado a condução do Programa, deveria ser correspondido pelo Estado repassando-a à Sociedade Civil.

A criação destes Pontos de Cultura (e a pura e simples extinção do atuais) é um acontecimento que vai repercutir por muito tempo na vida Cultural do Estado e merece um tratamento mais consentâneo com os anseios da sociedade e com o discurso que vimos ouvindo há algum tempo.

Não podemos deixar passar esta oportunidade. Ainda há tempo. O Edital da Bahia foi modificado às vésperas do vencimento do prazo, para conciliar as exigências do MinC com as reais necessidades e conveniências dos baianos. Por que não fazemos o mesmo?

Que as verdadeiras lideranças do meio cultural se articulem e se organizem para provocar o debate público pelo menos dos seguintes aspectos:

1.Quem "fabricou" o tal Edital? Com que mandato? Por que os Pontos de Cultura e demais Agentes Culturais não foram ouvidos? Ou foram? Quais? Com que mandato? Onde estão as Comissões Setoriais e Regionais? É essa a democratização? É essa a participação? É essa a revolução que estamos fazendo nos processos, nos métodos, nas posturas?

2.Por que só 45 dias para elaboração e apresentação de projetos? Por que não dar um prazo maior e promover a capacitação dos Agentes Culturais para que, agora que conhecem o Edital, elaborem seus próprios projetos ou de um número maior de Gestores Culturais para que elaborem projetos de melhor qualidade e a um custo mais acessível?

3.Por que não se abre um prazo entre as Análises Documental e Técnica e a Análise do Mérito para que se possa corrigir erros e complementar dados?

4.Por que somente 120 Pontos, numa Nação Cultural como Pernambuco? Como se chegou a este número?

5.Por que 10 Pontos por Região, linearmente, com a concentração que nós temos de Agentes Culturais na Região Metropolitana e adjacências? Como aprovar 10 Pontos de Cultura no Sertão de Itaparica com os pontos de corte estabelecidos?

6.Por que os atuais Pontos de Cultura não podem participar? Por que o Minc não viabiliza o encerramento dos convênios de muitos deles? Por que eles não concorrem e só iniciam o novo convênio após concluir o anterior? Qual o destino deles após a conclusão dos atuais convênios? E a experiência adquirida? E o investimento feito? E o capital acumulado (financeiro, gerencial, humano, intelectual, político, social...)? Vai-se jogar tudo fora, assim à toa?

7.E a Rede que vem sendo construída, a duras penas, contra tudo e contra todos? Por que destruí-la? Por que não apenas incorporar os novos Pontos, para fortalecê-la? E a nova Rede, se for estritamente necessária, por que não ser apenas mantida pela FUNDARPE e gerenciada pelos próprios Pontos de Cultura ou por ambos, de forma compartilhada?

8.Por que o programa não contempla (avalia e viabiliza) a sustentabilidade da entidade que vai realizar o projeto?

9. Por que os pontos de corte, numa situação de extrema carência como a nossa, ao invés do puro e simples aproveitamento dos primeiros colocados numa lista classificatória?

p.s.: Recado enviado por Humberto

Então Humberto nós da Escola Pernambucana de Circo fazemos as mesmas perguntas, afinal quem já é ponto e ainda está conveniado porque o MINC não foi capaz de ferenciar a administração desses convênios para se cumprissem no prazo estabelecido, por nós somos do primeiro edital e ainda estamos conveniados porque não recebemos a última parcela, isso desde de outubro/07 e ainda não recebemos o kit digital, e já fizemos todas as prestações de contas das parcelas recebidas. Bom, realmente a política de discussão com a sociedade civil está enviezada, precisamos ser outivos, pois caso contrário os Governos saem por ai propagando que está tudo ótimo, quantas vezes já ouvimos o próprio Ministro da Cultura e seus assessores falarem as maravilhas da idéia dos pontos de cultura, e já nos colocamos diversas vezes também, a idéia é ótimo mas precisa ser gerida com capacidade de atendimento da demanda dos pontos, caso contrário não tem ação que se mantenha de forma organizada sem apoio sistemático, claro, objetivo. Precisamos ser ouvidos sim, por exemplo a Fundarpe já nos colocou a idéia das células culturais, as propostas de ações e quais dela aconteceu de fato a contento? Quantos pontos ainda não receberam o restante dos recursos das células e já cumpriram suas ações? Bom, nos colocamos à disposição para estarmos participando da mobilização e de nos fazermos ser ouvidos.

Dessa forma, coloco a sede da EPC a disposição para que uma reunião de mobilização seja realizada, e nessa possamos organizar uma pauta a ser discutida com a Fundarpe e a representação regional do MINC, as duas reuniões podem ser na sede da EPC a noite em qualquer dia da semana, lá tem capacidade para 200 pessoas.
Aguardo retorno dos demais pontos e do comitê gestor.

Resposta: Fatinha

MÚSICA E RÁDIO




Encontro para discutir o papel da rádio hoje na divulgação de música; quais as emissoras que veiculam a nova música pernambucana; perfil dos ouvintes; a contribuição dos podcasts; rádios comunitárias, entre outras questões.

Onde: Auditório da Livraria Cultura (ao lado do Paço Alfândega),
Recife Antigo
Quando: Dia 02 de Agosto de 2008 (sábado), das 14h às 17h
Quem: Felipe Trotta (UFPE), Ivan Feitosa (Asserpe), Raob Napoleão (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), Roberto Sousa (Universitária FM), Roger de Renor (ex-Sopa da Cidade) e Thiago Villela (Oi FM)

Informações: (81) 3232.1531/ musica.recife@gmail.com

COMUNICADO

ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL
CONSELHO REGIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO




Em cumprimento aos dispostos no Código Eleitoral, Resolução Nº 1.291/90 – CF, o CROMB/PE comunica que, esgotado em 15/07/2008 o prazo de registro de Chapas a concorrer ao pleito Eleitoral de 30 de julho de 2008, restou deferida e aprovada a Chapa única que se segue: MANDATO DE 05 ( CINCO ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Valdemar Pedra Rica Filho Insc. 3147, Edson Carlos Rodrigues Insc. 0714, Antonio José do R. Barreto Filho Insc. 4466, Salatiel de Barros Oliveira Insc. 2994, Milton Marinho de Santana Insc. 6313, Edson Wanderley Neves Insc. 5873, Maria Terezinha Andrade Insc. 1840; SUPLENTES: Edécio de Miranda Ferreira Insc. 0118, Ruby Jean Boddy Insc. 3962, Wellington Ferreira de Moraes Insc. 6343, Mozart Ramos da Costa Insc. 6225, José Nilson Lopes Insc. 5007, José Arimatéia da Silva Insc. 4268, Giovani M. Papaléo Filho Insc. 6486; MANDATO DE 04 ( QUATRO ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Mário José Queiroz Insc. 0510, Carlos Antônio O. Pacheco Insc. 0956, Moacir José da Silva Insc. 0595, Estevam Vieira de S. Júnior Insc. 6541, Antônio José da Silva Insc. 5009, Erílson José da Silva Oliveira Insc. 4902, Manoel da Costa Lima Neto Insc. 6250.; SUPLENTES: Paulo Muniz de Farias Filho Insc. 6869, José Rocha de Albuquerque Filho Insc. 4449, Genilson Correia Pontes Insc. 5872, Nilson Amarante da Silva Insc. 4925, Raimundo de Albuquerque Silva Insc. 3410, Gustavo H. Travassos Freire Insc. 6757, José Ramos de Oliveira Barros Insc. 4090; MANDATO DE 03 ( TRÊS ) ANOS CONSELHEIROS EFETIVOS: Flávio Fernandes de Lima Insc. 3682, Marcos Antônio L. dos Santos Insc. 6726, José Pinheiro de Oliveira Insc. 3810, Sergio Henrique O. de Araújo Insc. 6551, Sara do Nascimento Branco da Silva Insc. 5333, José Diodato da Silva, Insc. 5006, José Jackson Cesário Silva Insc. 3124; SUPLENTES: André Luiz Travassos Farias Insc. 6589, Eraldo Antônio da Silva Insc. 6785, Ewerton Brandão Sarmento Insc. 5047, Marcos Ferreira Diniz Insc. 5960, Alan Ameson de Sá Santana Insc. 6693, Fábio César de V. Rodrigues Insc. 5656, Ivaldir do Espírito Santo Insc. 6263; DELEGADO ELEITOR EFETIVO: Valdemar Pedra Rica Filho Insc. 3147; SUPLENTE: Antônio José do R. Barreto Filho Insc. 4466.

A DIRETORIA
AMP - Articulação Musical Pernambucana
Praça da Independência, 29, sl 1703
Bairro: Santo Antonio, Recife - PE

terça-feira, 29 de julho de 2008

Hoje!

Pessoal,

Na qualidade de participante do Conselho Nacional de Política Cultural, membro do Fórum Nacional da Música, participante do Fórum Permanente da Música de Pernambuco, em atendimento a solicitação da Coordenação da FPMPE, repasso abaixo informe sobre reunião do dia 29.07.08, às 19:00 às 21:00 h, na FUNDAJ(Derby).

Cordialmente,
Adriano Araújo

CONVOCAÇÃO

Companheiros,

Vamos retomar as reuniões do Fórum Permanente da Música de Pernambuco, na próxima terça-feira, dia 29/07/08, no horário das 19:00 às 21:00 horas, na Fundação Joaquim Nabuco(FUNDAJ), na Rua Henrique Dias, no Derby.

Para aqueles que ainda não conhecem o FPMPE, uma iniciativa da sociedade civil criada em novembro de 2004, o Fórum reuniu no seu inicio os diversos elos da cadeia produtiva da música, mas desde 29/08/06 reúne músicos, compositores, produtores musicais, arranjadores, auto-produtores, dentre outros, e entidades cujas atividades estejam voltadas ao segmento musical no estado de Pernambuco.

Com novo formato, a Coordenação do FPMPE apresenta na próxima reunião não só seu calendário, suas atribuições e funções, mas seu processo de funcionamento, onde a participação das entidades será a tônica.

A idéia será buscar interação sistematizada com os órgãos do poder público, nas suas diversas esferas, com os conselhos de políticas culturais, e, em especial, com o Fórum Nacional da Música, onde o FPMPE é um dos 17 fóruns estaduais que o compõe.

Na reunião do dia 29/07/08 contaremos com a presença do músico e compositor Álvaro Santi/RS (um dos coordenadores do FPMRS, membro do Conselho Nacional de Política Cultural e integrante da Comissão Temática do Plano Nacional de Cultura), que na oportunidade falará sobre sua experiência junto ao CNPC e a expectativa do PNC para o segmento musical.

Pauta:

1)Informes gerais;
2)Cronograma das Reuniões/2008;
3)Fórum Nacional de Direito Autoral;
4)Participação - Álvaro Santi (RS)(sobre o Plano Nacional de Cultura).


Coordenação do FPMPE

Alexandre Silva Albuquerque
Publius Lentullus
Joaquim Izidro

Festival Pernambuco Nação Cultural:


Você esteve lá? Como foi? Poste aqui seu relato:

segunda-feira, 21 de julho de 2008

carta à Fundarpe

À Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE

Ilma. Sra. Luciana Azevedo - Presidente da FUNDARPE

Através do presente documento viemos expressar nossa preocupação e insatisfação com uma série de fatos que vêm ocorrendo nesta gestão e que passaremos a relatar adiante.

Os fatos a que nos referimos demonstram, no nosso entendimento, um direcionamento político que não contempla os interesses da maioria dos trabalhadores do setor cultural e em nosso caso, mais especificamente, do segmento musical no sentido do fortalecimento de sua cadeia produtiva.

Todas as entidades que subscrevem este documento desejam, antes de tudo, passado este primeiro momento da gestão do Governo Estadual, demonstrar a necessidade de um debate público amplo sobre questões que ainda não foram tratadas de forma adequada pela FUNDARPE ou pelo Governo Eduardo Campos.

As questões a que nos referimos:

Reestruturação, com nova composição, com representação do Poder Público e Sociedade Civil, do Conselho Estadual de Cultura, conforme aprovado pela I Conferência Estadual de Cultura e compromisso assumido pela Direção da FUNDARPE;

Atuação insuficiente da Secretaria de Cultura que, apesar da importância artística do Secretario, a única ação concreta realizada até o momento são as apresentações Aulas-Espetáculo ministradas pelo próprio Secretário;

Mudanças no Decreto que regulamenta o FUNCULTURA, sem consulta previa aos segmentos;
Diminuição de recursos para o segmento musical destinado através do edital do FUNCULTURA no ano de 2008;

Utilização dos recursos do FUNCULTURA governamental no ano de 2007 e 2008, sem critérios claros, privilegiando inadvertidamente eventos privados e, principalmente, que cobram ingressos;

Programações do Carnaval, São João e Final de Ano, sem comunicação aos artistas dos prazos de inscrições para apresentação de propostas;

Formato de estrutura administrativa da FUNDARPE, voltada para área musical, extremamente
inadequada, além da nomeação de pessoas não qualificadas para cargos técnico-musicais, isso sem a devida consulta/aval das entidades do setor.

Edital de Seleção Pública do “Festival Pernambuco Nação Cultural”

Vamos tratar inicialmente do Edital “Festival Pernambuco Nação Cultural” (o mesmo “Circuito do Frio” com um novo nome), onde, ao que parece, a exemplo do ano passado, a FUNDARPE pecou logo de inicio na composição da Comissão de Avaliação dos projetos.

Sem o intuito de colocar em xeque o mérito artístico das atrações, o que se pretende discutir é o compromisso da gestão com a transparência e a democratização dos espaços artísticos.
O desrespeito ao publicado no Edital de Seleção Pública foi flagrante e se configurou, principalmente, nos seguintes itens:

1) Art. 7º do Edital, no CAPÍTULO VI - DA AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DAS PROPOSTAS diz que “A seleção das propostas será realizada por Comissões designadas pela Presidência da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco e indicadas pela Diretoria de Políticas Culturais, Coordenadorias da FUNDARPE, assim como pelas Comissões Setoriais de cada Área / Linguagem Cultural”

Como se deram estas indicações? Qual a composição da Comissão de Avaliação? Quem compõe a chamada Comissão Setorial de Música? De repente “estamos” participando até sem saber. Até o momento não foram publicados os critérios. Informes dão conta que também houve curadoria por parte de empresa contratada pela FUNDARPE para um evento dentro do FIG/2008. Ora, se o evento está dentro do Festival Nação Cultural não deveria ser realizada pela mesma comissão indicada no art. Art. 7º?

Neste sentido não seria passível de licitação/concorrência o gerenciamento dos espaços dentro do Festival Nação Cultural? Ficam os questionamentos que também serão endereçados ao Chefe do Executivo.

2) Foi observado também que pessoas alheias aos quadros da FUNDARPE responderam e-mails para alguns artistas como coordenação do Festival Nação Cultural.

Em nome da instituição, em e-mail pessoal, colocam inclusive condições e documentação para contratação dos artistas/grupos, o que é deveras preocupante quando se trata da inobservância dos preceitos adotados pela Administração Pública. Importante delegar funções, mas dentro das regras, com contratos e documentos que comprovem isso.

É fundamental este cuidado, principalmente quando se sabe que tramita no Tribunal de Contas do Estado, procedimento com relação à contratação temporária da FUNDARPE, Processo: 0800591-6 / Pedido de Auditoria Especial referente a irregularidades em contratações temporárias (http://www.tce.pe.gov.br/).

A preocupação decorre de que qualquer problema de pagamento não poderá o artista requerer o pagamento do simples prestador de serviços.

(3) Das incoerências identificadas no formulário de inscrição:

a) *** ATENÇÃO: O “Proponente” deve ser o credor. – Alguns artistas/grupos que tiveram projetos aprovados estão sendo encaminhados para outras empresas/entidades. É claro o indicativo no formulário: o proponente é o credor do projeto, isso não teria sentido de colocar, se depois de aprovado a contratação ia ser realizado por terceiros. Isso sem comentar que é flagrante desrespeito a carta de exclusividade que foi apresentada no momento da inscrição, além da limitação de três propostas por proponente. Nesta linha de raciocínio como poderia uma empresa/entidade só “representar” todos?

b) *** Observações -

I. Será dada preferência para os artistas/grupos que não participaram da programação do 17o Festival de Inverno de Garanhuns.

II. Todos os Artistas/Grupos deverão estar devidamente quitados com a Ordem dos Músicos do Brasil-OMB.

III. Todos os Artistas/Grupos deverão, no ato da inscrição, apresentar uma lista das músicas (com os seus respectivos autores) que serão executadas nas apresentações.

IV. A FUNDARPE não se responsabilizará pelas conseqüências causadas por suportes de mídia (CDs ou DVDs) defeituosos que obstruam a boa análise e julgamento do material audiovisual enviado.

Declaro estar ciente e de acordo com as regras e regulamentos do Edital para apresentação de projetos e propostas para a 9º Festa das Dálias de Taquaritinga do Norte, 50º Festa do Estudante de Triunfo, 18º Festival de Inverno de Garanhuns, 10º Festa da Estação de Gravatá e 8º Festa da Renascença de Pesqueira.

Com relação ao item I: não foi dada preferência para os artistas/grupos que não participaram do FIG.

II - Também não foi observada a questão da OMB, haja vista que vários artistas inclusos na programação nem inscritos junto ao Órgão são. Se este era um critério excludente, a própria direção da FUNDARPE deveria ter tomado os cuidados necessários para contratação dos profissionais. Isso sem falar que nem citada foi a obrigação referente o registro da Nota Contratual, que é de competência do Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco.

Neste caso, não há por parte dos que subscrevem o presente qualquer emissão de juízo de valor, sobre a necessidade ou não da carteira da OMB, mas o cerne aqui é que alguns artistas tiveram custos ao regularizarem seus débitos junto ao Órgão e mesmo assim perderam espaço no momento da escolha para quem não providenciou o indicado no Edital.

No item III, a exigência da lista com título das músicas e seus autores, não garante que será feito o recolhimento do Direito Autoral.

Das considerações gerais

Na verdade, além dessas questões apontadas, algumas outras poderiam ser elencadas neste momento, mas como afirmado anteriormente, este é o primeiro de uma série de documentos que pretendem realmente discutir as questões relacionadas à música pernambucana. Sem conotação política/ideológica, mas uma reflexão sobre as necessidades dos profissionais da música.

Ao aguardar as respostas as indagações acima, cujas explicações terão rebatimento naturalmente no âmbito administrativo e legal, além da necessidade de reunião com a presidência, buscamos não só o dialogo, mas colaborar efetivamente para o aprimoramento das ações voltadas para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva da musica que precisa urgentemente ser revista pela Direção da FUNDARPE.

Um viva a Música Pernambucana,

Recife, 14 de julho de 2008.
_________________________________
Flávio Andrade - Articulação Musical Pernambucana (AMP)
_________________________________
Eraldo Tavares(Tiger) - Associação Metropolitana do HIP HOP
_________________________________
Renan Pimenta - Federação de Bandas do Estado de Pernambuco
_________________________________
Sara Nascimento - Sindicato dos Músicos Profissionais do Estado de Pernambuco
_________________________________
Márcia Xavier - União Brasileira dos Compositores (UBC)
Com cópia para a Casa Civil

quarta-feira, 9 de julho de 2008

aviso

Notícias da OMB.

Essa mobilização é importante, pessoal. Vamos participar.

Abraço a todos,
F.Mamoha


Prezados Amigos,

As Inscrições para participar das Eleições da OMB-PE estão abertas atéàs 16h da sexta-feira próxima.Para inscrever uma Chapa de Conselheiros é necessários termos asseguintes quantidades de nomes de músicos profissionais em dia:

- 21 Conselheiros Titulares
- 21 Conselheiros Suplentes
- 50 Nomes de apoiadores_______92 - nomes de músicos profissionais em dia com a OMB-PE

TODA MUDANÇA TEM UM PREÇO

Para renovarmos a Diretoria da OMB-PE se faz necessário a colaboraçãode todos os músicos que desejarem mudar esse continuísmo de décadas.Quem quiser participar do processo entre em contato com escritório do MROMB_PE - Movimento de Renovação OMB-PE informando:

Nome completo com n. OMB-PE
Endereço completo para receber comunicação via ECT/Correio, com CEP.

Telefones e e-mail. Dados poderão ser encaminhados pelo endereço: federacaodecorospe@hotmail.com
ou pelo telefax: 3228.0085 aos cuidados de Givanildo Amâncio

Att.Coord. MROMB-PE

ps- quarta-feira haverá reunião às 19h. Local a ser confirmado.-- AMP - Articulação Musical PernambucanaPraça da Independência, 29, sl 1703Sto Antonio, Recife - PE

quarta-feira, 2 de julho de 2008

carta (o princípio)

Ao Ilmo Sr. Prefeito da Cidade do Recife,

Sr. João Paulo

O presente documento vem representar os interesses de músicos e profissionais da área junto à administração pública municipal da cidade do Recife - especificamente a Secretaria de Cultura - no que diz respeito à Coordenadoria Musical.
Fatos publicados recentemente nos jornais da nossa capital, em reportagens relativas à organização do carnaval do Recife, demonstraram a insatisfação de vários músicos e grupos musicais de estilos diversos com relação à política cultural implementada pela supracitada coordenadoria.

As reclamações partiram de todos os lados, desde artistas da nova geração até nomes de peso, que fazem parte da história do carnaval do Recife.
Esses fatos apenas vieram dar visibilidade a um problema que vem desde o início desta administração. As ações e o discurso do coordenador de música da secretaria de cultura do Recife, revelam um descompasso lamentável, tanto com as políticas culturais propostas pelo Partido dos Trabalhadores, quanto com as expectativas dos profissionais que trabalham para construir um mercado local auto-sustentável.

Com relação ao discurso, as declarações do Sr. Zé da Flauta para o Diário de Pernambuco denunciam sua falta de compromisso com as linhas gerais que orientam as ações culturais propostas pelo PT: “O que está na mídia e o que está na moda é o que o povo quer. Esse é um dos critérios”, diz o coordenador. Já o coordenador nacional do programa de cultura do PT, Sr. Hamiltom Pereira, em entrevista à revista Arte Futura (Brasília, Dezembro de 2002) apresenta critérios bem diversos: “Vivemos no Brasil um processo de homogeneização e de empobrecimento da criação cultural promovido pelo mercado. Não podemos entregar ao mercado a formação da nossa juventude”, diz o Sr. Pereira.

Na prática, o que vem acontecendo é uma política clientelista que tem, muitas
vezes, privilegiado artistas que em nada contribuem para a afirmação da identidade cultural de nossa cidade, em detrimento de valores locais, alguns com carreira consolidada, e que já levaram o nome do Recife para além das fronteiras do estado e até a outros países.

A forma intransigente, antidemocrática e por vezes até desrespeitosa com que o Sr. Zé da Flauta tem tratado dos assuntos da referida coordenadoria, vêm causando um afastamento da classe e um conseqüente prejuízo político para a atual administração, qual seja, a insatisfação de um número cada vez maior de artistas e profissionais da área de música que, de alguma forma, em algum momento se viram prejudicados.

Ao dar preferência aos artistas de expressão nacional (eixo Rio-São Paulo)
nas contratações, pagando cachês altíssimos e oferecendo infra-estrutura muitas vezes superior ao que é oferecido aos artistas locais, o que está se fazendo é dar continuidade a uma relação provinciana que nos foi incutida por uma mídia que atende
exclusivamente a interesses comerciais e de mercado.

Em resumo, a política colocada em prática pelo Sr. Zé da Flauta, ao invés de incentivar e promover o desenvolvimento de um mercado musical forte em nossa cidade, cria sérios obstáculos para a formação do mesmo.

Diante de todos os fatos apresentados, nós músicos e profissionais da área firmamos o presente documento, esperando do Sr. Prefeito João Paulo a atenção para estas questões urgentes, e que seja aberto o diálogo para a definição de uma política cultural coerente e transparente nas suas ações e discurso.



Recife, 25 de Março de 2003

Histórico


AMP – Articulação Musical Pernambucana


A AMP é uma sociedade civil sem fins lucrativos que teve sua fundação em outubro de 2003 por iniciativa de músicos profissionais e amadores; compositores; estudantes de música; técnicos de sonorização e iluminação; cenógrafos; produtores culturais; jornalistas; radialistas; videastas; fotógrafos; divulgadores; distribuidores; sociólogos; atores; designers; advogados; enfim, representantes de diversas áreas que de algum modo estão vinculados à cadeia produtiva da música.

Trabalhar pelo desenvolvimento de um mercado auto-sustentável, estimulando o associativismo e a profissionalização do setor, através de ações coletivas, valorizando a cultura pernambucana e promovendo o acesso da população à produção musical do estado, são alguns dos principais objetivos da AMP.

Em pouco tempo de existência, a entidade tem contribuído substancialmente para a defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores da música em Pernambuco, estimulando, inclusive, a formação de outras entidades.

AÇÕES DA AMP

Participação no “Seminário Regional de Cultura” (preparatório p/ Fórum Cultural Mundial);
Participação no “Encontro dos Produtores Culturais e Artistas de Olinda”;
Participação na I Conferência Municipal de Cultura do Recife;
Reuniões com parlamentares e gestores (Prefeitura do Recife; Fundarpe; Ministério da Cultura);
Participação no Fórum da Cadeia Produtiva da Música do Recife;
Integrante do Grupo Gestor da Cadeia Produtiva da Música da cidade do Recife;
Sócio Fundador da Rede Nordeste de Produtores Culturais;
Participação no Fórum Cultural Mundial, em São Paulo;
Participação no Mercado Cultural, em Salvador;
Participação, como palestrante, na Feira da Música, em Fortaleza;
Participação no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura;
Realização do projeto Palco Escola/Pré AMP – Carnaval 2004
Participação no Festival de Inverno de Garanhuns como palestrante no painel “Mercado de Música de Pernambuco.










Entre as ações da AMP, podemos destacar a realização do Pré AMP, prévia do Carnaval do Recife, na Rua da Moeda, Recife Antigo.
O Evento contou com 26 atrações de diferentes estilos representantes da diversidade cultural da cena musical de Pernambuco.
Em convênio com a Prefeitura do Recife, o Pré AMP promoveu a interação entre os profissionais do setor e os aprendizes (12 adolescentes) que participaram do projeto Palco Escola. A ação gerou oportunidade de trabalho direto para mais de 250 pessoas (músicos; técnicos; fotógrafos; videastas) além de aquecer o comércio da área onde os bares e restaurantes tiveram que contratar funcionários para atender a demanda.

As reuniões da AMP (semanais) tiveram início cerca de 7 meses antes de sua fundação, no prédio onde funciona o “Corpos Percussivos”, grupo que trabalha a arte-educação junto à comunidade do Pilar. A partir de Junho de 2003 a AMP inicia uma parceria com Movimento Pró Criança e as reuniões passam a acontecer no Teatro Maurício de Nassau. Hoje a entidade já soma mais de 50 reuniões, com ampla participação dos artistas e técnicos amadores e profissionais da cena musical pernambucana como Mundo Livre S/A, Cascabulho, Bonsucesso Samba Clube, Alex Mono & Modal Transgress, Spider & Incógnita Rap, Eddie, Mombojó, Comadre Fulozinha, Faces do Subúrbio, Devotos, Mula Manca & a Triste Figura, Favela Reggae, Corpos Percussivos, Media Sana, Re:Combo, Ortinho, Ticuqueiros, Almir de Oliveira, Orquestra Popular do Recife, Chá de Zabumba, Som da Sopa, Galera Impregnada, Digital Groove, Nave Cambinda, 3 Ets Records, Capta Vídeo, Rádio Amparo, Batuque, Severinos Atômicos, Valéria Pimentel, BrasÁfrica, Os Cachorros, Prole, Hipotermia, DJ Bruno Pedrosa, Luiz de França, Veneno Catolé, Dinamoove, Federação de Corais de Pernambuco, Coral CEU, Maestro Ademir Araújo, Maestro Nunes, Santa Fogo, Carolina Pinheiro, A Moenda, Olinda Imagem, Via Sat, Procurados, Serra Véia, Matalanamão, MM Dub, Marcelo Santana, BHC, Estuário, Negroove, A Cúpula, Toxina, Bloco da Rua da Amargura, Favela Reggae, Teatro de Rua, Ópio, Sambohemios, Expressão, Canal Capibaribe, Bongar, BU, Índia Mãe da Lua, Coco Raízes, Eder “O” Rocha, A Falha, Radio de Outono, Sinhô Pereira, Farinha do Rock, Boca do Lixo, Maestro Pinheiro, Marzulu, Central Local, Casa Bebop, Estrógeno, DJ Tom, etc.